Madrugada fria

Vejo as casas com suas luzes apagadas

Moradores adormecidos repousam num silêncio angelical

Os reflexos das luzes dos postes formam figuras geométricas no solo

Estas imagens são fruto das lágrimas que sai dos meus olhos

Não consigo controlar

Naquela casa amarela da esquina, alguém nem sabe o meu sofrer

Nem imagina que estas horas, eu velo a te esperar

O que sinto por essa criatura, somente Deus pode explicar

Podia ser a semente que depois do ciclo, meu jardim floriria

Espero que tudo isso passe, que eu venha despertar

Alguém plante algo neste coração sedento de amor

E venha festejar uma boa colheita, afinal este peito é feito de terra fértil

E nunca mais vou viver como folha morta, sem esperança de amar.

Jova
Enviado por Jova em 11/01/2018
Reeditado em 11/01/2018
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