C a n s a ç o

Nunca vou deixar de exercer os meus direitos de cidadania e de defender os mais pobres. Mas nunca mais vou fazer isso paticipando de partidos políticos. Sim, minha participação foi breve, mas me deixou marcas. Não há seriedde na política. Mas o danado é que fora dela não há salavação para a democracia. E sem democracia mergulhamos na ditadura.

Já fui mais entusiasmado, mais crédulo, mais ingênuo e acreditei, pasmem, num monte de políticos (podem rir). Quando era jovem pensava que a apalavra dos líderes políticos era tiro-e-queda, batia com as idéias, eles não erravam, eram "iluninados". Euera, admito, um otário. Quando meus cabelos começaram a embranquecer e fui curtindo várias decepções, fiquei mais críticoe mais exigente, realista. Entendi que em política não há quase seriedade. Mais: entendi que somos nós, os careegadores de piano, os militantes anônimos, os que são mesmo idealistas, puros e honestos. Entendi a tempo. Por isso que defendo as bases, nunca sos figurões.

No mais, apesar do ceticismo e de char que estou malhando em ferro frio, vou continuar crticando a política miúda, os acordões, as chafurdações, os acordos imorais, as safadezas, enfim, a politicalha. Tudo bem, acho que é ilusão minha acreditar que os políticos melhorem, mas vou continuar lutando, mas sem nunca, jamais e nem em tempo algum esquecer o que disse Rui Barbosa:

"DFe tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de serr honesto!". Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 03/01/2018
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