S a b e r ô t o s

No sertão chamam aqueles caras que estudam demais de saberôto, principalmente se estuda mas não apresenta o resultado, ou seja, a produção do estudo. Tem mais, as pessoas estranham porque os saberôtos ficam falando coisas que só outros saberôtos entendem.

Deus me livre de criticar os que estudam muito, que se especializam, que fazem mestrados doutorados e o escambau de cursos. Mas há algo que me deixa meio cabreiro como o povo do sertão: é justamente não enxergar e não alcançar o benefício de tanto estudo. Resumindo: parece que essa síndrome de altos estudos é meia contagiante, as pessoas ficam fazendo cusos e mais cursos e não transformam o saber em serviço para a população. Nao utilidade pública no saber, é como se esse saber fosse exclusivamente uma espécie de massagem noi ego dos estudiosos em demasia. Vejam bem, Paulo Freire, Milton Santos, Darci Ribeiro, Rubem Alves e outros fizeram estudos, mas apresentaram resultados, novaç~pos no ensino, obras extraordinárias, mas alguns estudiosos, fazem apenas aqueles catataus de teses, enfadonhas, repetitica, igualzinhas como japonses, cheias de citações e citações, mas que ninguém lê e nao tem serventia nenhuma.

Alguns apenas dao palestras, enfadohas, maçantes, tediosas, que as pessoas dicam se beliscando para não dormir. Vou citar algo que presenciei na apresentaçao de uma tese, fui quase na marra, vi um cara da tala banca dormindo. Juro.

A outra coisa chata nesses saberôtoseo tl curr[iculo, não vou a palestras dos PHDs, mas um amigo me disse que foi a auma e o apresentador ´passou meia hora lendo o cur´r[iculo saberôto, que não disse nada qwue se aproveitasse, ningu´pem etendenu nada.

Sei não, mas acho que esses saberôtos precisam mostrar serviço, é hora de ser medir o custo/benefício desses cursos e dpoutporados. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 30/12/2017
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