Raiva inútil

Sou daquelas pessoas que não se surpreendem com criticas, acho que faz parte do jogo democrático. Não, não me surpreendo e nem me sinto ofendido nem por críticas mais ferinas e com conotação de raiva. Explico: sou um véio vivido e já passei por muita coisa na vida, broncas pesadas, doença, perseguição... Por que iria me abater com críticas aos meus escritos. Olha, sei que nao vão acreditar, mas rio demais quando aparece alguém fazendo reparos a minha má qualidade na escrta, meus erros, senões, aentados ao idioma. E quando dizem que sou mobral aí eu solto uma gaitada. Ruim para mim por causa da asma. No tocante a grafia, a digitação quem ri mais é o meu neto, o danado até se acha importante porque é quem digita, tudo, maltraçadas, comentário, e-mails, é muito melhoir que eu em português, mas digita de todo jeito e erra paca. Mas os erros makores são meus. Alguns deles são tão cabeludos que só vai também rindo.

Não, nunca pensei que uma maltraçada que escrevi recentemente, aliás, estava rascunhada há bastante tempo, intitulada "Escrita chata, difícil e ridícula" fosse ser alvo de um comentário meio zangado de uma leitora, Dona Maria Victoria Gonzalez (comentário não identificado, que não condeno). Ela não gostou, não gosta do que escrevo, me acha grosseiro, semialfabetizado, enfim, não gosta do que escrevo. Um direito dela, só não entendo a raiva, porque, modestia à ´parte, m considero um doce. Escreveu Dona Victória:

"Comigo ocorre algo semelhante, quando observo yextos cheios de erros gramaticais grosseiros, como neste e praticamente em todos os seus textos. Você eé uma pessoa semialfabetizada, qu morre de inveja das pessoas cultas, as quis não necessitam consultar o dicionário, pois a cultura está nos seus intelectos. Não costumo ler os seus textos, que pla sua costumeira má qualidade ortográfica e ideológica, representam uma ofensa à nosa língua. Você deve retornar à escola e aprender ao mnos o básico, para reuni condições necessarias, para a redação de textos em uma instituição como o Recanto das Letras. Releia, se for capaz, este seu texto, e faça uma contagem dos seus erros gramaticais e de acentuação, você precisará de um dicoionário para localizá-los, e TALVEZ sentirá vergonha de si mesmo, como um sendo de autocrítica. Além de semianalfabeto, você é grosseiro e mal educado, ofendendo as pessos das quais você, na verdade, morre de inveja. PS. (PS quer dizer Post Scriptum em latim): Não apague este comentário, que deve ser lido por você toos os dias, antes de tentar escrever um texto. Você precisa dele".

Sei não, mas a Dona Victoria deu um bandeira danada, se ela não lê os meus textos, como fala na minha má qualidade ideológica. Digo isso porque o texto em questão nada tinha de ieológica, vrsava sobre a arte de escrever fácil, que é difícil. Se ela sabe da minha posição política é porque lê direto o que escrevo. Lê e fica com raiva. Não dos meus, como dizia Waldik Soriano, senões, mas da minha ideologia que não é tão radical e nem oferece nenhum perigo. Por que essa raiva de um véio que não ofende um pinto? Oneto, meu assessor para assuntos aleatóios e de informática, acha, pasmem, que Dona Victória não é don Victória, gozador disse que ela devaia se consulytar com o doutor Samuel da novela, que é pisquiatra e usa babador. É um jovem só tia onda. Eu apenas, brincadeiras à parte, aconselho dona Victória a ser menos intolerante e não cultivar a raiva. Que el reflita sobre um versodo Chico numa das suas últimas composições: "Filha do medo, a raiva é mãe da covardia".

Como é que alguém sedá ao trabalho de usar uma lupa para procurar erros nos meus pobres escritos? É uma perda de tempo. Mas ahá algo mais grave, nas entrelinhas ela está sugerindo censura aos meus textos. Não sou besta e não nasci ontem. Sou, repito, um véio vivido. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 28/12/2017
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