Decepção de amigo

Ontem encontrei um velho amigo de Arcoverde e ele me disse que o Brasil estava de joelhos, literalmente de cócoras, rastejando na lama do fundo do poço da indignidade. Esse cara não é político e sempre foi rdicalmente contra o esquerdismo. Falávamos de tudo, menos de política. Mas agora,, pasmem, o cara está falando abertamente de política, num desalento danado. Acha que anão tem mais jeito, que o país está no volume morto, sem direção, sem norte, sem rumo e... sem governo. Foi mais além, disse que nao acredita mais nem na justiça. Segundo ele todos os poderes apodreceram, há exceções, mas a maioria estaria podre. São podres poderes, disse.

Esse cara é alguém de posses, tem negócio, bens, dinheiro. Mas estácom medo da situação do país, sem confiança., achando que a coisa pode descambar para algo grave. Segundo ele, não se pode ter confiança num governo cuos principais membros está sub judice, acusados de corrupção. Quando o povo nao rspeita um governo é, ele disse, fim de linha, vem a anarquia, a revolta e o caos.

Diante do desalento do amigo, ainda tentei colocar pansos quentes, mostrando que o ano que se aproxima tem eleições e que ainda é possível o país dar a volta por cima. Mas aí ele detonou minha colocação: - Que esperança podemos ter se nao existe nenhum político confiável e se talvez nem tenha eleição porque estão tramando outro golpe, o do semipresidencialismo. Como acreditar em mudanças promovidas por um congresso podre, canalha e com uma maioria de corruptos? Fiquei calado.

Mudamsos de assunto, começamsos a falar no Sport, ambos somos rubro-negros e ficamos satisfeitos porque o nosso Leão da Ilha não foi rebaixado, uma forma de reduzir o desalento.

Fiquei impressionado com o desalento do amigo. é um cara em de vida, se está assim avaliem os mais pobres?!!! Mas de qualquer forma é uma prova que mesmo na classe média alta a começa a haver um despertar. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 27/12/2017
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