J u s t i c e i r o s

Etamos vivendo um momento muito difícil . Não só no que diz respeito aos problemas econômicos que alguns "mágicos" querem resolver apenas sacrificando os mais pobres, mas também outro problema grave: a cultura que se está querendo implantar do julgamento sem provas cabais, da condenação por ilação, da tal convicção e literatura jurídica... E a nível de povo, do culto aos justiceiros. Em vez de lutar contra as injustiças, grande parte do povo está tirando onda de justiceiros, instigada pla mídia escrota e sensacionalista, que esconde seus podres.

Por que somos, os cristãos, contra a pena de morte? Ora, porque somos humanos e sabemos que só Deus pode tiar a vida de alguém. Mais: porque a pena de morte é irreversível, se executarem um condenado e depois ficar provada sua inocência não haverá cpomo remediar o erro judiciário.

Por outro lado, não se pode destruir uma reputação baseando-se em delações, convicação, literatura jurídica, nem delação. Tem que haver provas cabais. Irrefutáveis. Lembram´-se da Escola de Base? Houve e há vários casos de erros judiciários, principalmente quando se julga sem base em provas cabais. Uma pergunta não pode calar: se depois ficar provada a inocência do condenado, como recuperar sua reputação e como se compensar o sofrimento dele e da família?

Numa sociedade democrática não se admite a cultiura dos justiceiros. Um juiz de verdade só condena com base em provas cabais, não há convicção, ilação e nem literatura jurídica, nem a delação vale sem a prova cabal. Nunca se deve esquecer o que disse Quevedo: "Quem julga por ouvir dizer não é juiz, é orelha". Os juízes nçao são semideuses. De jeito nenhum. E a mídia que fomenta a cultura dos justiceiros precisa ir pro banco dos réus, principalmente a que está citada no escândalo da Fifa. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 26/12/2017
Código do texto: T6208683
Classificação de conteúdo: seguro