Noé e o emprego da palavra IDEM

Qualquer pessoa mais adentrada nos anos e que morou ou conheceu a Arcoverde dos anos 50 e 60, deve se lembrar de Seu Noé e do seu bar. Tanto o bar como o proprietário são inesquecíveis. Não há em qalquer lugar, acredito, causos mais enrçados do que os passados e vividos nesse bar.

Para começo de conversa foi o bar mais sujo do mundo. Sem exagero. Vou dar uma prova: houve uma época que a catinga do sanitário era tanta que icegava à vizinhança. Então Noé resolveu tomar ma medida drástica: acabou com o sanitariio, madou detrir. No local, separado do bar por uma parede ele mandou cavar um buraco bem fundo e nele botou uma grande trave de madeira iclinada. E nela pregado um aviso em legras garrafais: MIJE NO PÉ DO PAU, Não CAGUE QUE É PERIGOSO.

Certo dia um sujeito ingênuo achou um pedaço da gravata borboleta que o proprietário usava dentro de um picolé. Foi reclamar: - Seu Noé, olhe o que eu achei dentro de um picolé, um pedacinho da sua gravata. Resposata de Noé: - E pelo qe você pagou por um picolé queria uma gravata inteira?

Outra, esta de uma dona que era metida a beata, mas todo mundo sabia que era santinha do au ôco e muito chata. Ela chego ao bar e perguntou ao proprietário: - Seu Noé, tem ovos? Ele de cabeça baixa, detstava a megera respondeu: - Tem não, senhora. Ela chata e importante censurou: - Deveria ter. Noé a encrou dizendo: - De 'viria" tem, a senhor quer?!!! A dona deu uma rbisaca e foi embora.

Sei de vários causos, fica para outra oportunida, quero apenas falar da lição que ele deu sobre o emprego da palavra IDEM. Numa certa época ele inventou de botar no bar também um mini-açougue, pensem no monte de mocas e sujeiras. Botou as carnes numa mesa de madeira. E um anúncio com letras garrafais: CARNE COM OSSO: OITO REAIS. E abaxo: IDEM, SEM IDEM: DEZ REAIS.

Nunca haverá um bar como o de Noé. Palavra de honra. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 23/12/2017
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