"Olha a tapioquinha quentinha para o prefeito e para a primeira-dama!"

Não posso negar que sou um homem intolerante com os puxa-sacos de todas as espécies. Mas os puxa-sacos comedidos eu até consigo aturar sem xplodir, basta que não exerciem na minha vista o seu vício maldito. Mas os capachos, eu não aturo a prsença deles. Evto-os, as vezes até com grosseria. Se estiver num local e pintar um capacho no pedaço, eu me retro na hora que nem caldo de cana. Não fico mais um minuto. Não respiro o mesmo ar num ambiente qe há um verme desses. É alguem sem nehum resquicio de caráter. É um canalaha total, escorpião, traíra, safado, sem-vergonha, pulha, escroto. Sou sim, incompatível com o capacho.

Dia desses, conversando com uma senhora muito distinta esposa de um amigo meu, na sua casa comercial, na vista de pelo menos meia d´zia de pessoas, ela me contou algo sobre um capacho que fiquei, pasmem, estarrecido. Foi num tempo que era prefeito um sujeito que não lia na minha cartilha e nem eu na dele, mas um cara direito, mas fraco. Pois bem, segundo a senhora, um certo capacho junto com a esposa dele quase todo dia iam a casa do prefeito dar banho nos flhos dele, vesti-los, pentear s cabeos e levá-los à escola. Ainda se oferecia, o capacho, pasmem, para dar cafuné no prefeito. Mais: toda manhã, quando dava seis da matina, a vizinhança, a senhora morava perto do prefeito, despertava com os gritos do capacho: - Olha tapioquinha quentinha para o prfeito e para a primeira-dama! E ficavam esperando no portão, o capacho e a esposa com as baandejas de tapioca e outas guloseimas. Algo deprimente, mas absolutamente verdadeiro. Isso à vista de todos, avaliem o que não era capaz de faze escondido.

Quando o prefeito perdeu o poder, o apacho virou a casaca, foi levar taioquinha para o novo amo. Um canalha. Inté.