Padrinho do STF é pra essas coisas...

Eu conheci um juiz, doutor Leonísio Lopes, um sertanejo se não me engano de Afogados da Ingazeira, Pernambuco, que foi juiz em Pesqueira. Foi a autoridade mais séria que conheci. Ele não fazia parte da elite social, de clubes, maçonaria, associações, nem era íntimo de político nenhum, vivia no canto dele e aí de quem lhe ofertasse um presentinho, como ia muito ao cartório e lá havia audiências, ia resolver cpoisas do banco, terminei conversando muito com o juiz, coisas do sertão, nada a respeito de processos ou da sua profissão, só causos do sertão. Eu ouvia ele sempre repetir para o tabelião que procurava dar uma ajudinha nas decisões: - Juiz, meu caro, só fala nos autos e se provocado pelas partes. Juiz não tem amigos no poder e nem na sociedade, porque perde a isenção. Dizia também ao tabelião, um juiz não pode decidir sobre causas de amigos, parentes e nem conhecidos. Deve arguir suspeição.

É dele que me lembro sempre que me deparo com o fstival de absurdos perpetrado pela justiça, com idas e vindas, hoje é isso e amanhã aquilo, muiita conversa, pouca ação, discussão, arranca rabo e vaidade, al[ém da facinaçaão por microfones, holofotes e câmeras. E decisões questionáveis e condenáveis por qualquer cidadão de bom senso. É o caso das repetidas decisões e atitudes do coroné Gulmar Mendes.

Ontem, pela terceira vez ele mandou soltar o empresário do setor de ônibus do Rio, Jacob Barata Filho e o presidente da Federação das empresas de ônibus Lélis Teixeira.

O coroné Gilmar já havia determonado duas vezes em agosto a soltura da dupla dinâmica, mas outras instâncias da justiça prenderam novamente e aí, poke!, Gilmar soltou de novo. E soltará quantas vezes eles forem presos, mesmo os dois estando implicados numa operação paralela a Lava Jato acusados da corrupção que envolveu 260 milhões de reais, corrupção ligada à mafia política do Rio.

O Ministério Público Federal já havia pedido a sspeição de Gilmar porque ele é padrinho de casamento da filha do Jacob, além de um advogado do grupo ser tamabem advogado de Gulmar. Mas ele não se manca, pelo contrário diz que anão tem nada demais julgar um compadre, não vai arguir suspeição porque eé padrinho de casamento. Na minha terra padrinho de casamento é algupem íntino, se é íntimo não pode julgar o compadre. Mas Gulmar deveafirmar "padrinho é para essas coisas". E o STM não dá um pio. Parece que todos têm um medo danado do coroné Gilmar. Gilmar falou tá falado, não dianta discussão. É o rei do Brasil. Um país desmoralizado. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 02/12/2017
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