Imunidade e Impunidade

O filho do ex-presidente Lula, Fábio Luiz Lula da Silva, por intermédio dos seus advogados, pediu licença ao STF para poder entrar com uma ação contra o deputado federal mineiro, Domingos Sávio, que teria caluniado e difamado Fábio. Como se sabe, para processar alguém que tem foro privilegiado é preciso aquiescência do STF.

O deputado mineiro teria caluniado Fábio com mentiras , ele arrematou suas calúnias dizendo:

"...É uma roubalheira - referindo-se a Fábio - o homem tá comprando fazendas de milhares e milhares de hectares. É toda semana. É um dos homens mais ricos do Brasil. E ficou rico do dia para a noite, num passe de mágica".

Pois bem, os advogados fizeram o pediodo ao STF provando que Fábio não é nem nunca foi fazendeiro, nunca comprou fazenda, não compra fazendas semanalment, não é rico e, pr conseguinte, não é um dos homens mais ricos do Brasil.

Mas a primeira tirma do STF entendeu que o deputado não pode ser processado, que a sua imunidade lhe dá impunidade para assacar contra a honra alheia, que isso faz parte dos direitos parlamentares. Veam bem, para mim poderia ser contra Fábio, Temer, Cunha, Aécio, FHC, Alkmin, enfim, contra qualquer político ou cidadão comum, uma calúnia não pode ficar amparada pela imoral imunidade parlamentar. O deputado teria duas alternativas, provar oque disse com provas contundentes ou fazer uma retratação pública, além da multa por danos morais. Aeecisão do STF institui a legalização da calúnia, coisa que anão acontece em nenhum país sério do mundo. Mas estamos no Brasil, país onde calúnia tem imunidade.

Como estou com a amão na massa li, agora, no joral algo que, sinceramente, envergonha ainda mais o país, se isso é possível: "Relatório da Polícia Federal aponta o sumiço de duas malas de dinheiro apreendidas num apartamento supostamente usado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima (estranhamente não aparceu no progrma do PMDB ontem) para esconder mais de 51 milhões em espécie. O desaparecimento das malas foi regisyrado pelo escrivão Francisco Antonio de Lima e Sousa nos autos do inquérito aberto para investigar a origem do dinheiro. Segundo o escrivão, a superintendência da PF na Bahia enviou para Brasília, sede das invesigações, sete malas, duas a menos que o registrado no auto de arreadação, no dia que o dinheiro foi apreendido. Não há no inquérito explicação para o suposto sumiço das malas".

Será que foi Papai Noel que levou as mlas pensando que era sacos de brinquedo para as crianças pobres? Ah, Brasil. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 29/11/2017
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