Humanidade e Oceano

De vez em quando, vira e mexe, me bate um sentimento que me entristece: admitir que não há mais esperança para a humanidade. Penso que não só eu, mas milhões de pessoas estão chegando a essa conclusão aterradora, ou seja a certeza que vivemos num mundo em constante crise, conflitos, violência, desajuste, exploração, ambições desmedidas, agressão ao meio ambiente, tentativa de matricídio contra a Mão Terra e perigo de uma guerra nuclear. Como ser otimistas neste mundo em transe? Sempre recordo de uma frase de Hobbes: "O homem é o lobo do homem". Será mesmo? O comportamento dos que mandam nos induz a pensar que sim. Infelizmente.

Mas, paralelamente ao desânimo, tristeza, desalento, pelo menos ainda há um resquício de esperança, este sonho do homem acordado. Pelo menos há, com certeza, uma possibilidade de esperança. Não é possível que as pessoas assistam impassíveis à destruição do Planeta Terra e da Humanidade. Há que haver um despertar. A hunidade e o planeta não podem ser extintos por decisão de uma minoria de ambciosos e loucos. Sim, falo no mundo todo porque, hoe, não há nenhuma ilha da fantasia. O mundo todo é uma aldeia global. Torço para que fale mais alto a consciência dos que são cidadãos e sensiveis ao drama da Mãe Terra e da humanidade como um todo. Não podemos deixar que destruam o mundo tudo, sujem todo o mundo. A sujeira dessa minoria não pode contaminar o mundo todo, nem destruir.

Sempre lembro o que disse uma das maiores figuras da humanidade, o Mahatma Gandhi: "A humanidade é um oceano. Se algumas gotas estão sujas, isso nao significa que tudo ficará sujo".

Que Deus nos proteja, e que Gandhi esteja certo. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 12/11/2017
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