Francisco, amar e a fome

Acho que ninguém precisa ter carteirinha de religioso para ser cristão. Nem tampouco para rezar a Deus. Jesus ensinou que para rezar ao Pai basta ficar sozinho num quarto e trancar a porta. Portanto, não é preciso frequentar igrejas, nem templos e muito menos ter a asseoria de terceiro para ser cristão e rezar a Deus.

Mas se não sou religioso e tenho ojeriza aos religiosos de resultado que apenas visam ao dinheiro e otras cositas mas, tenho grande respeito pelos religiosos de verdade comprometidos com o povo de Deus. É o caso do Papa Francisco. Ele não é só líder dos católicos, é pastor e guia de toodos os cristãos, é quem de fato está apontando um caminho para um mundo justo, sustentável e igualitário.

É pena que seus pronunciamentos sociais não sejam divulgados massivamente unto ao povo, alguns religiosos comprometidos com os podres poderes e o status quo preferem esconder e subverter o que Francisco diz e prega. Esses religiosos são aqueles a quem Francisco se referiu como adeptos de algo supérfluo e que não leva a nada: o excesso de rituais, sem ir ao que interessa: os problemas dos mais pobres.

Foi o caso do pronunciamento que ele fe na FAO, pronuciamento não divulgado pelos religiosos. Vou transcrever alguns trechos:

"Não é justo tifrar terras cultiváveis da população, às vezes com a cumplicidade daqueles que deveriam defender os interesses do povo". Mais: "É preciso abandonar a tentação de atuar em favor de grupos reduzidos da população". Adiante: "Os recursos alimentícios estão frequentemente expostosà especulação dos ganhos econômicos dos grandes produtores ou do estímulo ao consumo". Bateu forte: "Evitemos apresentar a fome como uma doneça incurável". Outro conselho: "Somos chamados a propor mudança no uso dos recursos, nos critérios da população, mesmo no consumo, que em termos alimentícios apresenta aumento de perdas e desperdício. Não podemos conformar-nos e dizer 'outro fará'".

Mas foi ainda mais veemente quando criticou de forma exemplar o capitalismo selvagem: "Amar significa não continuar a dividir a família humana entr aqueles que gozam do supérfluo e os que nao têm o que consumir".

Francisco é o farol da humanidade. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 11/11/2017
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