Angorá ganhou superpoderes

Há apelidos de políicos hilários, prinipalmente os criados pelo departamento de propinas da Odebrecht, como ´é o caso de Caranquejo, Boca Mole, Lindinho, Atleta, Bacuíra ou Fodão, Avião, Boca de Jacaré, Drácula, Brutus... Cada um deles com certa razão, os caras são ns corruptos humoristas, mas não possuem o talento do saudoso Brizola, dois apelidos que ele botou eu achei geniais, chamou Brossard de Rui Barbosa em compotas (achei injusto)e apelidou Moreira Franco de "Gatinho Angorá". Um achado. Genial. Arretado.

Angorá, como at´pe os postes de luz e as placas de cococa cola sabem é acusado, pela PGR, de crime organizado, obstrução de ustiça e o escambau, foi salvo de processo imediato porque o colga de golpe Temer por medida provisória fez da secretaria dele mimistério e, assim, o Gatinho ganhou foro privilegiado. Detalhe: numa audiência recente um colega de artes e de golpe dele, o Caranguejo, digo Cunha, o acusou nominalmente.

Mas, mesmo com esse currículo notável, sub judice, acusado de um monte de coisas, o amigão e chefe, Temer, assinou nova medida provisória colocando nas mãos de Angorá toda decisão sobre publicidade e patrocínio do governo (inclusive das estatais). A Secom já era, virou lixo, quem decide tudoagora é Angorá, e isso há ~um ano da eçeição. Sabe-se que o montante dos gastos será um bilhão e seiscentos milhões de reais.

Não é preciso desenhar que essa função não deveria ficar nas mãos de Angorá, isso é um escândalo, é como se colocar uma rposa para tomar cponta de um galinheiro, ma raposa com cara de gato angorá.

Até agora só se sabe que quem vai ajudá-lo na farra da publicidade e do patrocínio será o marqueteiro do PMDB, um tal de Elsinho Mouco. Faz o trabalho de propaganda desse partido austero, o PMDB, há vários anos, segundo a imprensa, é de toda confiança.

Nao sei não, mas fica dificil a gente presenciar tanto absurdo e não ver quase ninguém protestar. Rui Barbosa tinha razão quando disse que chegaria um tempo em que o homem iria rir-se da honra e er vergonha de ser honesto. Ah, Brasil. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 10/11/2017
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