Ministro da Justiça precisa dar nomes aos bois

A declaraçao do ministro da justiça, Torquato Jardim, de que as forças de segurança do Rio de Janeiro estão sem comando e trabalham junto ao crime organizado, não é propriamente uma novidade, mas assunto de papo em toda esquina carioca. Tenho certeza que a maioria dos brasileiros acham o mesmo.

Agora, quando ele afirmou textualmente: "Comandantes de Batalhão são sócios do crime organizado", e logo após tmbém afirmou que o comando "se resolve com acerto de deputado estadual e o crime organizado", aí é algo que estarrece. Sim, porque com certeza, a menos que seja um irresposável e leviano, o ministro fez essas afirmações com base em dados dos ´´orgãos de segurança de que eé o chefe. Assim, ele sabe quem sãoos comandantes sócios dos bandidos e os deputados que fazem os acertos com entre os comandantes sócios de bandidos e a bandidagem. Mais: se sabe disso e fica apenas dando declaração aos meios de comunicação, o ministro está prevaricando porque devia acionar os órgãos de segurança para investigar os criminosos, tanto os fardados, como deputadps e os chefões do crime organizado.

Mas o ministro preciosa fazer também algo urgente: dar nomes aos bois. Dizer publicamente quem são os comandantes sócios do crime organizado, os deputadps que fazem acertos, enfim, trocar em miúdos a declaração que fez. O que ele disse é algo tão grave que se estivéssemos num país sério haveria imediatamente uma intervenção no Rio.

Mas não podemos esperar nada, vai fica ro dito pelo nãodito, afinal o governo precisa de votos de deputados, o governo está sub judice e não tem moral para acusar ninguém e, como vem aí o feriadão, todo mundo vai esquecer que o ministro da justiça disse e sem dúvida sabe que os comandantes da polícia militar do Rio são sócios dpo crime organizado e quem faz os acertos é deputado. O Rio vai continuar sangrando, melhor discutir sobre a cinemateca do presídio onde está Cabral, é um assaunto mais ameno. Ah, Brasil. Inté.