Amigos que vivem no estrangeiro

Tenho alguns amigos, pessoas da minha Região, que moram na França e nos EUA, também um que está no Canadá. Quando vêm visitar a terrinha se empazinam de saudades...

Quando me encontro com algum deles sempre batemos um longo papo. Que fique claro que não picho de jeto nenhum o Brasil, prefiro ouvi-los falar de suas vidas. Faço muitas indagações sobre a vida no estrangeiro, no tal primeiro mundo, onde, juro, nunca moraria de jeito nenhum. Fora do Brasil não sobreviveria, acho que nem fora do nordeste.

Recentemene perguntei a um deles que mora nos EUA há mais de 30 anos, se lá as emresas e órgãos oficiais, setor público, fazem publicidade na mídia. Não, nao existe isso. Tambem nãpo financiam artistas, bandas, não gastam grana pública com festas. Nem tem programa eleitoral gratuito, nem setor público finncia partido político. Mas: o voto não é obrigatório e nao é nem feriado nos das de eleições. Nem querem saber de voto eletrônico. Detalhe: político para ser processado, mesmo tendo mandato, nao precisa de protocolo,pemissão de câmara, senado, não há essa tal imunidade daqui. Mais: a ustiça lá só prende, processa e condena se houver provas cabais, não tem essa onda de convicção, domínio do fato e nem literatura jurídica. Outro ponto: os jupizes e ministros de tribunais não parcem na mídia e nem falam pelos cotovelos, nem possuem essa vaidade e besteiras dos daqui. L[á não existe um Gilmar Mendes.

No entanto, o amigo me confidenciou que lá não há a alegria que sobra poraqui, a verve, a picardia, esse `vontade dos brasileiros. Essa taçl felicidade apesar de tantas dificuldades. Fiquei certo que o amigo, apesar de estar ganhando bem nos EUA, não é feliz. Falta o balanço, o frevo, o samba, a irreverência e a filosofia de vida do brasileiro. Avaliem se nao tivessemos esses podres poderes. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 10/10/2017
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