Disritmia Jurídica

Tenho a mais absoluta certeza que não existe nenhum país no mundo onde a justiça seja mais confusa, polêmica, leviana e instável, além de vaidososa e dividida, quanto a do Brasil. Desafio quem aponte um país em que procuradores, juízes e ministros dos tribunais falem mais, palpitem mais, se amostrem mais e nao digam coisa com coisa como no nosso patropi. Parecem uns papagaios repetindo chavões, camelôs anunciando bugingangas. locutores de futebol ou vaquejada. Não podem ver uma câmara, um microfone, um holofote...

E sao atacados pela síndorme da disritmia jurídica que os faz interpretarem a seu bel prazeras leis, divergir entre si, mudar de opiniao, instituir uma espécie de zorra geral. Usar até o tal domínio do fato, "convicçao" e lieteratura jurídica para substituir a necessidade de provas cabais. Mas o que impressiona é a mudança de opinião, o improviso a la Odoricoe outras tiradas surrealistas.

Hoje, após escapar por um triz de um tomataço (qual o aís do mundo que um o ministro do STF é atacado por um tomataço?), Gilmar Mendes, o mais polêmico, amostrado e viciado nas câmeras, microfones e holofotes, que está obcecado para livra Aecim da decsão do STF, mua palastra, me parece que em Sampa, disse que o STF não pode e não deve tomar "decisões panfletárias".

Fica difícil entender o STF, ele toma a decisão eaí, poke, resolver desfazer, como na peça de Ariano em que João Grilo dizia que faria o cachorro descomer odinheiro, ou seja, desfazer o que tinha feito, desmanchar a decisa, desmoralizar os ministros que tomaram a decisão. É um ataque de disritmia jurídica e eu diria até moral, um poder soberano não pode estar virando a casaca a três por quatro. Aqui no nordeste quando algo fica pra la pra cá nós usamos um termo que não reproduzo aqui em respeito aos leitores, fala-se em couro de... Juro.

Não sou ninguem, até admito que o STF tenha errado, quem não erra?, mas devido à pressão de terceiros estar sendo acusado de decisões panfletárias por um dos seus ministros, se revisar a decisão, se voltar a atrás, se cuspir no prato que comeu, se mudar de opinião, este pobre velho, doente, honesto e que ainda acredita anas leis passará a achar que a nssa justiça não merece oseu respeito. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 09/10/2017
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