Selva de Pedra

Estava numa rua escura, era mais de meia-noite, a lua estava encoberta pelas nuvens, apenas via-se algumas estrelas e a luzinha fraquinha de um poste distante, as casas e apartamentos estavam com as luzes apagadas. Era um bairro distante do centro. Fazia frio, nao touxera csaco. Ventava muito, ouvia o farfalhar das folhas das árvores. Não se uvia nenhma voz, estava sozinho, mas nao sentia medo, sentia paz. Pensava: - Antes sozinho do que mal acompanhado. Sabia que ali perto existia uma pequena pracinha, sentaria num banquinho e esperaria o amanhecer, porque ela, a amada, só apareceria epois das quatro da manhã, no começo do amanhecer, ia sair escondiuda da família. Fugiriam, estava tudo programado.

Chegou à pracinha recostou-se num banquinho, acendeu um cigarro, começou a fumar pensando na aventura que estava vivendo, fumou o segundo, o terceiro e, aí (olha ele aí) foi chegando aqele soninho gostoso, irreversível, botou a valise na extremidade do banquinhoe resolveu tirar um cochilo, só um cochilinho, adormeceu. Foi acordado de repente e, surpreso, viu um rev[ólver apontado para sua cabeça. Era um assaltante, um rapazinho e uns 15 anos mas armado e disposto a atirar se necessario, não adiantava reagir, então entregou valise, carteira, documentos e o sujeitinho evou até seus sapatos, depois montou na bicicleta e desapareceu. Ele ficou ali sozinho, com frio, ainda tremendo de susto, descalço, sem um centavo nos bolsos. Pensou no que iria fazer agora, para onde fugiria sem dinheiro, sem dcumentos e sem sapatos? Que diria à amada qando ela chegasse?

Não havia o que fazera não ser desistir do plano de fuga. A amada chegou com ma pequena maleta. AQuando tomou conhecimento do acontecido, quando viu Romeu descalço e completamente aturdido, nao deu uma s´po palavra, voltou correndo para casa, sem dúvida iria entrar devagarinho para ninguém notar que tentara fugir.

Ele ficou ali triste, sem ação, sem condições sequer de pegar o ônibus e volar para a pensãoonde daria auma desculpa qualquer e voltaria à vidianha de antes. Foi ajudado por um gari, este vendo-o naquela situação, estava de galochas, pegou sua valise e tirou um sandálaia japonesa e lhe entregou, otou a mão no bolso e pegou uns trocados, o dinheirinho da cachacinha, cinco reais e lhe entregou. Ningupem é mais solidário que gari.

Na volta, no ônibus, ele chegou à conclusão que não voltaria a tentar a tal fuga, mais que talvez desmanchasse o caso coma amada, ela não dissera uma só palavra, enquato um gari fora tão solidário. Era o fim do romance. Um romance que ela pensava, unca devia er começado.

PS: Esta história me foi contada por quem a viveu. Hoje está casado com outra, trabalha num shopping de vendedor e se diz muito feliz. Não deu notícia da antiga amada. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 07/10/2017
Código do texto: T6135595
Classificação de conteúdo: seguro