A f e t o

O ser humano pode até tentar, mas não sobrevive com dignidade e paz de espírito sem dar e sem receber afeto. Eu diria que sem a emoção do afeto ninguém chupa direito nem um pirulito. Pode até consegir sobreviver sm o amor paixão, aquele que faz vibrar e, não raro, incendeia e encandeia, mas que é sonho e desejo da maioria. Sim, sobrevive sem o grande amor, mas não sem afeto, a não ser que seja alguém sem nenhum resquício de sentimentos.

Lembrei dessa palavra e, sobretudo desse sentimento, quando peguei meu velho caderno escolar onde anotei fraes célebres de personalidades célebres ou não, que julguei marcantes e mpressionantes, mas peguei do lado da contracapa onde estão retratados o Hino Nacional e o Hino da Bandeira. Bem miudinhos, tive que botar a lupa para lê-los, não sei decorado (juro). Do Nacional pulei muita coisa, mas d da Bandeira li e reli todo porque amo esse hino, Por quê? Porque ele era preferido da professorinha que me ensinou o beabá, todo Dia da Bandeira era comemorado, havaia até ensaios e, creiam, apesar de desafinado ela deixava que e participasse do corinho, era afetuosa, mas para não atrapalhar porque era muito desafinado eu cantava bem baixinho. Adorava o refrão: "Recebe o afeto que se encerra/ Em nosso peito juvenil/ Querido símbolo da terra/ Da amada terra do Brasil".

Depois de recordaraquele tempo qe era feliz e não sabia, fiquei pensando no patriotismo da garotada. Não era o patriotismo em compotas dos que se enrolavam em bandeias brasileiras em manifestações pontuais e depois se calaram, jogaram as bandeiras no ba´´u do esquecimento, se omitiram, Também não era o patriotismo nojento dos políticos de todos os naipes que, sem exceção, dizem amar o Brasil mas só pensam "naquilo". Não, o afeto da meninada não era pontual e nem oportunista, mas permanente. Era afeto de verdade, não atriotada em compotas.

Mas deixemos os políticos pra lá, tentemos ser afetuosos com nossa pátria que está sangrando, sem esperar ´por políticos, vamos resolver essa parada nós mesmos, há de surgir uma luz. Quanto há afeto de verdade surge luz, farol, caminho...

Estou meio perdido nesta maltraçada, as lembranças do passado sempre me emocionam e eu misturo as bolas. Vou só lembrar algumas opiniões sobre o afeto que estão anotadas no velho caderno escolar. Shakespeare: "As palavras sem afeto não chegam aos uvidos de Deus". Há um trecho do livro Cem Anos de Solidão de Garcia Márquez quando ele fala em algupem que está meio perdido: "Amanheceu à deriva, sem afetos, mas como estrela errante no sistema planetário de Úsula". E uma genial de Chaplin: "Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afetos e ternura";

Por fim, daqui do meu cantinho, meio jururu, torcendo para que as pessoas tenham um afto ermanente por sua terra, rezo tamabém para que criem um pouquinho de vergonha na cara e tem salvar o Brasil. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 06/10/2017
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