Paraíso dos Safados

Dói, constrange, entristece e revolta constatar que somos mesmo uma república bananas, um país que não é sério, o paraíso dos safados como o chamou certa feita, num desabafo, o saudoso Antonio Ermírio de Morais.

Mas mesmo sabendo qe viramos uma casa de noca, não me conformo com tanta ignomínia, desfarçatez, com essa liquidação do país, parece um "queima" do saldo de moral e bons costumes, além da venda a preço de banana de bens e riquezas. Não dá para ficar calado ante a avacalhação do país e dos seus podres poderes. Parece que sem exceção, estão todos sendo coniventes com a anarquia geral e irrestrita.

Para gozar, zoar, fazer pouco, humilhar e pisar, eis que os parlamentares do legislativo imundo e desmoralizado criaram uma verba para ser torrada nas eleições de 1,7 bilhão, mas será muito mais porque não há teto, mas piso. E a dinheirama virá dos cofres públicos. Exemplo: emendas que poderiam ser usadas em infraestrutura, saúde, educação, cultura e obras nas cidades vão ser usadas para constituir o fundão eleitoral, mais o que se gasta em compensação com as emissoras nos programas eleitorais anuais, e muito mais grana já, repito, que não há teto.

O argumento safado foi que não havia outra alternativa. É verdade? Não é mentira. Havia sim, bastaria que os políticos financiassem sua rópria campanha como acontece em todo o mundo, buscassem a família, os amigos e conhecidos. Não é necessário campanha cara, isso é coisa que inventaram para botar dinheiro no bolso. Outro ponto: o fundo poderia se constituído por eles próprio da seguinte forma: bastaria retirar memsalmente so salário bruto de presidente, ministros, assessores, 8l sndores, 513 ddeputados federais, 1.400 deputados estaduais, 6 mil prfeito, 6 mil vices, 27 governadores, 27 vices, 60 mil vereadores, incluindo todas as verbas, diárias e o ecambau, 20% do salário bruto, que seria administrado por qualquer bnco, Itaú, Stander, Bradesco..., isso mensalemnete e permanentemente, quando chegasse o período eleitoral se dividiria o montante proporcionalmente, como seria desconto obrigatório qualquer banco adiantaria o dinheiro, cobrando uma taxa de adminsitração. Alguém da esqueda, da direita, do cento, de banda propôs algo assim tão simples e eficaz? Não porque todos comem no mesmo cocho. Alguns fazem discurso contra, mas não vão a cartório passar uma procuração desistindo da verba. Qual o partido fez isso?

O pior é que aprovaram no bolo, ou seja escondido, sem voto nominal. Mas anão enganam ninguém todos são culpados. Essa verba eleitoral é um saque, um assalto, um roubo, uma rapinagem. Como diz um verso da música Águas de Março: "Éa lama! É a lama!.

Só há um jeito de por fim a isso, é rejeitartodos os podres podere, fazer a ruptura nas ruas. Sm isso seremos um eterno paraíso dos safados. Ah, Brasil. Inté.