Decisão Judicial não se discute, dá-se um jeitinho

Acho que sou mesmo um mané, juro que me sinto assim, um cara atônito, preocupado, completamente aturdido com a situação do país. Pelejo para nao me preocupar mas não tem jeito.

Uma das minhas preocupações é com a deterioração das instituições. Aqueles valores que existiam estão sendo demolidos. Vejam bem, eu sempre acreditei na antiga máxima: "Decisão Judicial não se discute, cumpre-se". É claro que sendo composto por seres humanos, os tribunais podem errar, mas decidiu era prego batido e ponta virada. Mas ao que tudo indica não é mais assim, agora estamos prestes a adotar outra máxima: "Decisão judicial não se discute, dá-se um jeitinho de não cumprir". Digo isso porque o STF decidiu suspender o mandato de Aécio Neves, determinou que ele se recolhesse a sua casa à noite, mandou entregr passaporte eproibouque ele se comunicasse com outros acusados.

Só que o desmoralizado senado resolveu peitar o STF, arretou-se, o Indio (apelido do presidente dado pela Odebrecht) cantou de galo junto com outros senadores e inventaram de tratar o caso no senado, ou seja, derubar a medida judicial livrando Aecim, aí apareceram bombeiros e, enfim, o senado resolveu, pasmem, dar nova chance ao STF de dar um jeitinho na sua decisão no dia 11 de setembro, se nao der aí eles descumprem a determionação judicial.

O STF ao invés de deliberar logo e rtificar sua decisão, que teria ao apoio da opinião pública, resolveu discutir e debater outros temas, ficando até o dia 11 refém do Índio e seus blue caps. É algo que clama aos céus. Se o STF inventar o tal jeitinho podem perder qualquer esperança, ou vamos para as ruas fazer a nossa parte ou entregamos o país aos podres poderes para eles fazerem bolinha com o´ex-país do fiuturo, vai virar uma casa de noca, uma república bananas. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 04/10/2017
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