Bazar

Final da noite de sete de setembro, nada de novo no manjado quartel de abrantes, apenas a tevê está ligada, sem som, no jogo Flamengo x Cruzeiro. Estou sem assunto, mas vou tentar colocar a terceira maltraçada do dia, com uma aloprada tentativa de crônica baseada numa musica. Sei que será uma mierda, mas que fazer se sou teimoso? Vamos a maltraçada:

Cadê os meus sonhos? Desapareceram levando junto o meu amor? Por onde andará aquela qie amo tanto? Será que os sonhos se estraviaram no labirinto ou desvãos da inha mente meio pirada? Era só o que faltava. Daria tudo para reencontrar a minha amada. Para achá-la vou procurar até no fim do mundo. Posso até nem ter êxito na empreitada desesperada, mas realizando-a pelo menos amenizo as dores do coração e a mente não pira de todo.

Nao sei qual será o resultado, mas sei que farei de tudo, tudo que estiver ao meu alcance, e enquanto procuro cantarrolo um verso de uma canção que tem tudo a ver com o meu drama:

"Um lugar deve existir/ Uma espécie de bazar/ onde os sonhos extraviados vão parar./ Entre escadas que fogem dos pés/ e relógios que rodam para trás/ se eu pudesse encontrar o meu amor/ Não voltava/ Jamais".

Vou voltar a assistir sem som ao jogo. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 07/09/2017
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