Última Forma

Não, definitivamente, não dá para acreditar no Brasil. Não se pode acrditar e nem confiar em nada neste país. Não nem resquício, sobra, lavagem de seriedade. Nem tampouco autoridade, confiança ou cedibilidade. Somos uma piada de mau gosto. Acho que nem Garcia Marquez, Cortazar ou Kafka, escrevendo sobre o fantástico ou o absurdo, conseguiriam retratar o nosso patropi. Apnas Jorge Amado, não com o teor dos seus livros, mas apenas com o título de um retraria e definiria o Brasil: O País do Carnaval. A casa de noca, um país que jamais será sério. Não, ão me venham com culpabilização de lado, ideologia, isso ou aquilo, o problema é geral e irrestrito, é de cabo a rabo um festival de absurdos e irresponsabilidade. Sem essa que setor tal é mellhor, mais sério, mais confiável... De jeito nenhum: é tudo um saco de gatos.

Chegou a hora de gritar "Última Forma" e desbundar de vez, e sem precisar botar fantasia porque somos todos palhaços. Não escapa ninguém. Cadê a rebelião contra essa escalada de absurdos e irresponsabilidade dos podres poderes, sem exceção. Estão todos no mesmo bloco. Não há uma medida de revolta que cause efeito, a acomodação é total, ela virou cultura, a cultura da desmoralização geral e irrestrita. Esse caso da PGR, essa reviravolta, esse novo episódio, essa nova novela que vai anular tudo e zerar tudo, isso é uma brincadeira, uma zona. Parece que o Joesley safadão (que deveria estar preso se fôssemos um país sério, ele e e os citados na sua gravação), atingiu quem nao pode ser atingido, Daí ter que se arranajar uma nov narrativa. Um jeitinho brasileiro.

Há uma música politicamente incorreta que é a cara do nosso tempo e da nossa cultura atual, ela fala numa bomba que soltaram num cabaré e foi pedaço de puta pra todo lado. Nada mais absurdo, mas os auores da música não terão se enganado de cabaré? E talvez de alvo?

Não dá para acreditar no Brasil, nem em esquerda, nem em direita, nem em centro e nem em nenhuma liderança, muito menos nos podres poderes. Vai acabar tudo em carnaval. Nuam zorra geral. Como me dói o Brasil, é minha pátria, meu país. Nunc estive tão revoltado. Não excluo ninguém. Somos todos culpados. Inté,

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 05/09/2017
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