Saudade, remédio santo

Há coisas que eu, um coroa sem cultura, sem lenço e sem documento, sem nenhum curso superior e avesso às leituras cientificas, simplesmente desconhece, é mobral total. E só toma conhecimento de alguma coisa importante, de uma descoberta científica, nçao raro por acaso.

Foi o que aconteceu ontem quando acompanhei um amigo que anda meio bambo ao médico. Bom, enquanto ele estva sendo examinado pelo especialista, fiquei ali sentdinho na sala de espera e aí, olha o danado do aí, vi num expositor várias revistas antigas e uma delas tinha bem grande a palavra saudade. Peguei a bicha e comecei a ler a matéria que falava em saudade. E, confesso, ganhei o dia. Fiquei muito satisfeito porque li que cientistas haviam descoberto, pasmem aqueles que como eu desconheciam o fato, que da mesma maneira que fazer exercícios físicos todos os dias é bom para o corpo, também sentir saudades é ótimo para preservar a memória. É remédio santo. Sim, porque segundo os cientistas, a memória seria um músculo que precisa ser exercitado constantemente. E a melhor maneira de exercitá-lo é sentir saudade, o "surto" de nostalgia nos leva a reconstituir o tempo passado, a lembrar de cenas antigas, do que havia ao nosso redor, de odores, cheiros, toda espécie de detalhes, o que faz um bem arretado à memória.

Mas na aludida matéria havia algo triste: dizem os cientistas que a geração informatizada estaria perdendo a memória. Que a dependência do computador passou a provocar graves danos à memória- e em gente moça. Cientistas japoneses. americanos e ingleses estariam assustados. Deram alguns exemplos, como um ovem de 28 anos que em Tóquio teve que desistir do emprego quando passou a esquecer para onde estava indo, com quem iria se avistare até mesmo o que estava vendendo. Mais: um simpósio realizado na Grã-Bretanha, examinando os efeitos da tecnologia, disse que o uso da internet e do computador está começando a fazer efeito negativo e o pior dano será que os jovens vão substituir a memória pelo computador.

Não tenho certeza se isso procede, se a matéria está correta, a revista é meio antiga, e esse trpoço científica muda constantemente, mas fiuei satisfeito com a dica que a saudade preserva a memória, como sou alguem que vive sempre recordando o passado estou dentre os beneficiários e, confesso, fiquei com esperança de que não vou caducar tão cedo. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 05/09/2017
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