Errei sim...

De vez e quando e volta re meia encontramos algum botocudo amostrado posando de pefeito. Tirando ond de superrobô. O cra anão erra. É imune ao erro. Mais: tem a mania de viver apontando os erros dos outros. Aonta e faz reclame. De lupa na mão pesquisa diturnamente o proceder alheio, inclusive escritos, linguagem, hábitos, costumes, não escapa nada, qualquer farrapadinha, mesmo mínima e o censor. poke!, alardeia. Não raro quando encontra algo que considera muito inadequado e fora dos seus parâmetros de merda, tem um orgasmo. Repito, às vezes o censor tem orgasmsos ao detectar uma falha alheia. É o seu Viagra preferido, nem precisa do sexo oposto, basta achar o erro de outra pessoa e se mela todinho. Apontar falhas dos outros é uma compulsão desse tipo de chato.

Com é só um amostrado e um santinho do pau ôco comete gafes monumentais. Mas é incapaz de enxergar o próprio rabo de palha, só tem olhos para o umbigo. É incapaz, por exmplo, de admitir um erro, de afirmar algo tão simples: - Errei sim! Ou usar algo ainda mais popular, a expressão que acho mais adequada: - Caguei! E daí? Seria algo do outro mundo admitir um erro?

Sim, sou intolerante com os metidos a perfeccionistas e com os que fazem reclame dos erros dos outros. Achor que discordar é algo extremamente normal, bem como chamar à atenação numa boa, às vezes até na forma de brincadeira, tntando ajudar, aquele puxaãozinho de orelha carinhoso, educadamente, ba base da camaradagem, sem tentar diminuir, sem vulgarizar, sem adentrar na ação cretina e estúpida da baixaria.

Quando as pessoas discordam no plano das idéias, discutem pontos de vista, debatem, estão exercitando a cidadania. O que condeno é a zombaria, o achincalhe, o amostramento, essa mania de querer depreciar os outros e se autodenominar pai da matéria.

No mais, sei das minhas limitações, não dou um passo maior do que pode as minhas pernas, nem pego na rodilha se não puder com o pote, talvez por ser bom leitor saiba que não sou escritor, mas um mero escrevinhador e isso me basta. E se errar, não hesiarei nunca em confessar: - Errei sim! Ou, repito, afirmar em alto e bom som no popular: - Caguei!. Na vida toos erramos. E errar faz parte do show da vida. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 27/08/2017
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