T E L E X

Lá pela década de 70, o BB importou centenas dessa máquina revolucionando a comunicação. Só transmitia texto, ficava ligado noite e dia. Para conectar com outras agências usava-se discador como se fosse hoje o DDI. Não avisaram o vigilante do banco da instalação do telex. Numa madrugada as teclas começaram a se movimentar com aquele alto barulho. O vigilante levou um susto. Não hesitou. Puxou o revólver e disparou.

Antes usava-se o telegrama, via estação da via ferroviária. Chegava todo truncado, inelegível. O telefonema nem pensar. Não se conseguia interurbano.

Lá pelos anos 90, isto na Superintendência do BB em Bauru, dizia-se que estava para chegar aparelho inovador. Introduzia qualquer impresso com imagem ou foto, discava-se o número do telefone e saía cópia no destino. Era o FAX que sepultou o telex.

Mas logo depois a internete acabaria também com o FAX, se bem que ainda está em uso.

Em 1992, para apresentar o TCC – Trabalho de Conclusão do Curso de Jornalismo, necessitei de contratar datilógrafo para, usando IBM com esfera, formatasse a tese.

Até surgir o micro que desapareceu com a máquina de esfera. Aliás, possuía uma. Doei ao professor Cezário Maeda que utilizava para confeccionar lições para as professoras lá na Industrial. Devem ter jogada fora.

Yoshikuni
Enviado por Yoshikuni em 24/08/2017
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