Yes, sou contraditório

Quando cometo uma besteira - o que é recorrente nas minhas maltraçadas - e alguém comenta e dá um puxãozinho nas mihas orelhas, não me irrito. Não, nao nego que sou arengueiro paca, meio desbocado, engajado num lado político que está me dececpcionado... Mas sou um cara muito sincero. S errei, se farrapei, se fui injusto, se fui leviano, se disse besteira e se fui contraditório, por que iria negar e me zangar? "Jamé", nao nego e nem muito menos procuro dar um jeitinho para me justificar, acho que a ementa sempre sai pior que o soneto, ou seja, se futucar na merda ela fede mais.

Portanto, não polemizo com quem aponta minhas falhas e contradições, até agradeço, juro. Nao comento o fato, um defeito, mas vou fazer uma exceção a dois hermanos, Yamânu e Sérgio Neves. Quando postei a maltraçada "Árvore Genealógica", contando que algumas pessoas da minha família se orgulhavam da descedência de um português, José Magalhães da Silva Pôrto, meutataravô que veio de Portugal, nunca se referiam ao sobrenome Silva, só a Magalhães e Porto. Foi então que baseado na pesquisa de um historiador descobri que esse nosso tataravô nem era Magalahães e nem Porto, ele adicionara depois que chegouao Brasil o Magalhães em hoenagem a uma Torre,e Porto colocou porque fora a cidade que nascera. Erta só Silva. Zé da Silva. Mais: que anão casara no Brasil com uma holandesa como propagavam, mas com uma cabocla do Urubá, uma índia xukuru. Eque os dois estavam sepultados no cemitério da Pitanga em Pesqueira. Disse mais: que me orgulhava dessa história, de ser Silva apenas. Mais, que por parte de mãe era Ferraz, mas dos Ferraqz pretos de Floresta dos Navios. E ainda era Nino, descendente de piratas da Espanha. Também me orgulhava disso. Foi aí que Yamânu e Sérgio pegaram no mu pé: se eu critico o orgulho de parentes que querem ser de determinada familia, como me orgulho de ser de outro ramo familiar. É contradição. Aceito, fui mesmo contraditório porque quis fazer uma gozaçaão com alguns parentes e porque sou assim mesmo contraditório e sempre apelo para a gozação. Assumo, e os dois amigos têm razão no puxão de orelhas que me deram. Agradeço, foi atenão, crítica justa, debate, algo natural neste espaço.

Vejam bem, acho que todos de uma maneira e de outrasomos contraditórios, uns mais, outros menos, mas somos assim, de vez em quando, até sem querer damos uma farrapada, exageramos, fantasiamos, somos injustos e etc e coisae tal. Eu sou talvz mais exagerado, admito.

Um grande pensador José Ortega Y Gasset disse: "Eu su eu e a minha circunstância, e se não a salvo não a salvo a mim mesmo". Era um sábio. Como sou apenas um caçador de ticacas mobral das letras, parodio assim: - Eu sou eu e a minha besteira, se não a salvo nao salvo a mim mesmo". Quanto aquele dtado latino "Errare humanum est", é uma verdade. Só que eu absudo demaias dele. Sou um caso perdido, um sujeito que ri de si mesmo. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 19/08/2017
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