Ela não é cimo

O vento sopra como uma vastidão

e nada parece forte para colidir o chão e alicerçar

A mente é um tormento, um estrondo

que se esvai com facilidade.

Ela passa dias sem escrita, sem música

o silêncio reina um ser tão inquieto e triste.

Há no tempo uma imersão e seus pós são inexistentes

Ela é polida por outrem com uma linha tênue de esperança

que morria facilmente inalada.

Uma batalha diária à moda antiga consigo mesmo

e seus contentos são breves com o apagar da sua sensatez.

Foi-se um lapa de ser à deriva do nada.

Laís Lins
Enviado por Laís Lins em 17/08/2017
Código do texto: T6086176
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