ESCREVER NÃO É FÁCIL
Quando cursei o Jornalismo enfrentei horrores na travessia. Com dois cursos superiores – Direito e Letras – imaginava levá-lo com um pé nas costas, sem turbulência, como se diz. Mas nas matérias práticas – Técnica Jornalista, Tevê, Rádio – os professores e os colegas morriam de rir do meu vocabulário. Ouviam palavras fora do contexto deles, como: inobstante, data vênia, supra citado que as empregava usualmente em minhas peças jurídicas quando advogava.
Mas as duras penas aprendi. Tive duas das minhas reportagens aproveitadas no Jornal da Faculdade enquanto muitos não tiveram esse privilégio.
Aprendi também que escrever é escrever para todos os níveis dos possíveis leitores, tenham cursos superiores ou não. E, modéstia à parte, penso que tenho conseguido.