A “PRÓ SOCIETA" NÃO FICARÁ SABENDO DE NADA! DEU “PRÓ RÉU”!

Por qual razão o presidente Michel Temer barrou o parecer "in dúbio, pró societá" do relator Sérgio Szveiter, do PMDB, na Comissão de Constituição e Justiça? O que ele tenta esconder ou que não deseja que a sociedade saiba? Por que tem tanto medo das delações premiadas do doleiro do PMDB Lúcio Funaro e do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, também do PMDB, presos no Paraná? Por que será? Alguém saberia me dizer?!

Com imoral, mas legal e permitida troca de votos por liberação de "emendas impositiva" de mais de 2 bilhões de reais, confessada por muitos deputados, práticas e comuns no período do bipartidarismo de ARENA/MDB, -agora confessada na maior "cara de pau"-, a sociedade a quem se destinava a investigação autorizativa ao Supremo não ficara sabendo o que ocorreu entre a JBS que o denunciou em gravação e o presidente Michel Temer. A quem interessava essa vergonhosa manobra? À sociedade, não foi, que ficará sem saber se “houve ou se não houve alguma coisa” (música “Estrela do Mar”) errada entre Wesley Batista e o presidente.

Ainda resta uma esperança: o plenário da Casa, retomar o curso natural e autorizar a abertura de investigação contra Michel Temer. Se for culpado ou inocente, que o Supremo decida, não os parlamentares que venderam seus votos em troca de emendas impositivas no momento em que o Governo faz contingentemente de verbas em todos os Ministérios, mas abriu as torneiras aos parlamentares ditos "fieis" ao Governo e não fiel aos seus eleitores nos Estados. Todos voltarão a pedir votos de novo, nas suas "bases" - antes chamava-se "curral" - eleitorais!

Para moralizar a política do Brasil se precisa acabar com votos de bancada, fim da reeleição, do financiamento por empresas privadas, fim dos suplentes de senadores sem voto, respeitar os suplentes, acabar de uma vez com a troca de membros na CCJ e tudo isso pode ser feito dentro de uma reforma política séria e não um mero remendo com pano velho, que chamam indevidamente de Reforma Política!

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 14/07/2017
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