A Senhora dos Anéis
Sabia que o anel não caberia no meu dedo anelar, mas mesmo assim tentei colocá-lo e não deu outra: Batata! Mas logo me lembrei que a Paula conhece um joalheiro e lá fui eu atrás.
Maicon disse que o serviço seria fácil e rapidinho. Do nada estalou uma idéia brilhante: Será que daria para alargar o meu anel de ametista também? Corri para busca-lo. Maicon deu uma olhada e disse que sim, mas não valeria o trabalho nem o gasto porque o anel não era feito de ouro branco puro. Como assim, Maicon? O metal era uma mistura de ouro branco com outro metal inferior e a pedra era muito comum, apenas uma ametista. Pois é Maicon, você não sabe NADA.
Quando eu tinha seis para sete anos, ganhei um anel com uma pedra de ametista. Era uma tradição presentear as meninas com anéis e brincos com pedras preciosas no nascimento, aniversário ou outra data muito especial como o primeiro recital de balé ou ao passar em primeiro lugar no campeonato de soletração da escola. Era um anel tipo 'Anel de Princesa'. Por que ametista? Porque esta pedra é do mês de fevereiro, mês do meu aniversário. Infelizmente, cresci, o dedo ficou grande e o meu anel ficou guardado na caixa de joias da minha Mãe até que o meu Pai me mandou a caixa algum tempo após o falecimento da minha Mãe. Guardei a tal caixa e só fui abrir sete anos depois.
O meu Pai deu um anel de ouro com ametistas para minha Mãe. Um anel que eu contemplava toda vez que olhava para as mãos da minha Mãe porque me fazia lembrar que compartilhávamos o mesmo mês de aniversário.
Talvez a ametista não tenha nenhum valor aqui no Brasil porque pedras preciosas assim são encontradas aos montes em Minas Gerais e no sul da Bahia, mas não nos EUA.
O Maicon entendeu a minha história e o porquê do resgate dos anéis.
Como cantam os Beatles, "I don´t care too much for money, ´cause money can´t buy me love!" (Não ligo muito pra dinheiro, porque dinheiro não compra amor.)
Mas dinheiro ajuda realizar alguns desejos. Dá um jeito nas nossas vontades, não é mesmo?
OBS: Para quem tem curiosidade em saber as pedras de cada mês, basta conferir logo abaixo.
Sabia que o anel não caberia no meu dedo anelar, mas mesmo assim tentei colocá-lo e não deu outra: Batata! Mas logo me lembrei que a Paula conhece um joalheiro e lá fui eu atrás.
Maicon disse que o serviço seria fácil e rapidinho. Do nada estalou uma idéia brilhante: Será que daria para alargar o meu anel de ametista também? Corri para busca-lo. Maicon deu uma olhada e disse que sim, mas não valeria o trabalho nem o gasto porque o anel não era feito de ouro branco puro. Como assim, Maicon? O metal era uma mistura de ouro branco com outro metal inferior e a pedra era muito comum, apenas uma ametista. Pois é Maicon, você não sabe NADA.
Quando eu tinha seis para sete anos, ganhei um anel com uma pedra de ametista. Era uma tradição presentear as meninas com anéis e brincos com pedras preciosas no nascimento, aniversário ou outra data muito especial como o primeiro recital de balé ou ao passar em primeiro lugar no campeonato de soletração da escola. Era um anel tipo 'Anel de Princesa'. Por que ametista? Porque esta pedra é do mês de fevereiro, mês do meu aniversário. Infelizmente, cresci, o dedo ficou grande e o meu anel ficou guardado na caixa de joias da minha Mãe até que o meu Pai me mandou a caixa algum tempo após o falecimento da minha Mãe. Guardei a tal caixa e só fui abrir sete anos depois.
O meu Pai deu um anel de ouro com ametistas para minha Mãe. Um anel que eu contemplava toda vez que olhava para as mãos da minha Mãe porque me fazia lembrar que compartilhávamos o mesmo mês de aniversário.
Talvez a ametista não tenha nenhum valor aqui no Brasil porque pedras preciosas assim são encontradas aos montes em Minas Gerais e no sul da Bahia, mas não nos EUA.
O Maicon entendeu a minha história e o porquê do resgate dos anéis.
Como cantam os Beatles, "I don´t care too much for money, ´cause money can´t buy me love!" (Não ligo muito pra dinheiro, porque dinheiro não compra amor.)
Mas dinheiro ajuda realizar alguns desejos. Dá um jeito nas nossas vontades, não é mesmo?