Gran finale
A praga maior, foi expor fraquezas no meio da mesa.
Duma franqueza espantosa..como alguém que anseia colher os louros.
Pois era tudo de bom..e..onde se ia..o campo era limpo e bom.
portanto..houve sim..uma ruptura e um falar falar...
Me lembro da sombra e da água pura.
Das cavernas rupestres..e da fantasia.
Era lá a minha espera..como se o sol a mim te orientasse.
E tu verias minha falta de brilho..o jeans cansado e largo.
Meus chinelos trançados pelas andanças sempre e mais para o norte.
Fui falando..e digo agora..foi total descabimento.
Onde já se viu?
Mas você..você não chegava.
E era sentida a tua presença bem próxima.
E nesta certeza..entardecia.
Negras nuvens.
Fez-se escuro o mundo e o velho medo.
Mas como?
Se havia teu recado homem de Neandertal!!
Vim pulando as poças..como a brincar de amarelinhas.
Deixei tudo lá..
Palavras que a mim comprometiam..
Uns benditos furinhos que fiz numa árvore.
Como João e Maria..deixei pegadas em farelos..
os passarinhos zap...
E por orgulho de fêmea..preciso acreditar que......
pois você não me alcançou.
Oh, praga! Pensei simplória.
As chaves do meu outro mundo.
Era delas que eu precisava.
Mania de não chorar pelas causas perdidas.
Entrei qual dos lares?
O meu bom..doce e velho cantinho.
E me vi inteira..sem lascas ou ranhuras.
Senti também a estupenda falta de você.
Você que de uma forma ou de outra..há anos está nos meus dias.
E vi que sou capaz de te amar por todo o sempre.
E o sempre subsistirá em toda a tua ausência.
Ausência é uma palavra eterna por demais..demais.
É um eu te amo sem precedentes. Mas agora que percorri todo o caminho..
e assim como fui às cegas, e tropeçando em palavras ditas. Também nelas me perdi.
E como sou assim meio que songa monga..
nunca mais saberei voltar.
Fico com um boneco feio que você fez nadar..,
com as flores lindas que distraidamente me ofertou.
Fico com a imagem do santinho que você distraidamente mais uma vez...
Deixo o que você nunca irá procurar distraidamente..no meio disso tudo.
Xaus......