ENQUANTO EXISTIR UMA POPULAÇÃO “MESQUINHA” SEREMOS ESCRAVOS DE POLÍTICOS ESCROTOS.

Desde que me entendo por gente eu me pergunto: o que realmente é política? Visto que em nosso País, política de verdade só se vê no dicionário Houassis.

O que se vê por aqui são interesses pessoais. Governança? Só se for do dinheiro público, esse devidamente contado, recontado, dividido e partilhado, reembolsado sabe-se lá se ao menos 25% do que pagamos em impostos.

Ciência Política só se vê por aqui nos anos antecedentes as eleições. São políticos, amigos, familiares e coligações lutando para se manterem mais quatro ou oito anos no poder. E garantem assim seu emprego, sua poupança mensal ou quem sabe o direito de ficar em casa recebendo um salário pago por nós, sem fazer exatamente nadaaaa.

Políticas Públicas por aqui funcionam como um meio de desvio. Digamos que maior parte do investimento que vai para a educação, agrícola e assistência social é paga por empresas, pessoas físicas e jurídicas que acreditam na mudança de um País através da boa educação, e oportunidades dignas ao cidadão. Já a porcentagem que deveria ser paga pelo governo, quer dizer, com nossos impostos, “odeiam” a população mais necessitada e “resolvem fazer morada” na casa de deputados, secretários, vereadores, governadores e presidentes etc.

Já a Política Monetária? Seguimos em uma linha suja, em que se ouve falar em País rico, mas falta educação, saúde e moradia de qualidade. Exceto para os políticos, esses tadinhos, que amam nossa população e “entram” na política APENAS POR AMOR A NAÇÃO.

Mas deixando todos esses argumentos de lado, vale ressaltar que temos as redes sociais. Aaaah, essas redes sociais! Elas são formadas por grandes brasileiros, detentores de todo o conhecimento “político”, “social e civil”. E mesmo com todo esse “conhecimento”, essas pessoas ainda não conseguiram enxergar que se político fosse tão correto não estaríamos vivendo em um circo em que os palhaços somos nós.

O fato de tu amar cegamente um político não tira dele a corrupção, o título provado e comprovado de bandido que sucateia nossos direitos.

Cada um tem o direito de amar e idolatrar seja quem for, mas esse direito não anula os erros e as falhas. É preciso coerência, é preciso integridade e senso.

E voltando a minha pergunta inicial, eu, pelo visto, continuarei sem entender o que realmente é política. Então, o que resta? Acreditar que aquela política escrita no dicionário Houaiss precisa continuar sendo feita e disseminada por mim e uma parcela da população que faz política de forma prática aos que estão de alguma forma ao seu alcance.

É preciso coragem para lutar por mudança, é preciso entender que o País é nosso e precisa ser defendido sem propina ou algum favor em troca.

Até isso mudar, continuaremos sendo representados por quem aprendeu que roubar é cultura e que o voto é apenas um produto em que o político que vale é o que dá mais.

Luh Lima
Enviado por Luh Lima em 18/05/2017
Reeditado em 19/05/2017
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