O RESPEITO NO TRÂNSITO PRESERVA A VIDA.

Quem nunca ouviu uma história ou presenciou pessoalmente uma situação desagradável no trânsito?

Quem nunca vivenciou ataques verbais ou gestuais ou teve que sair da pista para dar passagem para alguns varridos, imaturos, irresponsáveis pensando serem os donos da via e da vida?

Quem nunca teve que ter cuidado com os apressadinhos: pessoas que andam, geralmente, bem acima da velocidade da via e ainda acreditam que os que andam na velocidade da pista, são uns idiotas? Tudo isso para chegar alguns minutos antes em casa ou até mesmo no trabalho. E quando chegam e descem do veículo, quem vinha de vagar chega.

Quem nunca viveu situações de violência, sejam contra os próprios motoristas, sejam contra os pedestres ou ciclistas?

O trânsito é um fenômeno histórico e sociocultural que reflete em proporção a nossa própria sociedade. Uma sociedade violenta e pouco civilizada e pouco conhecimento cultural acaba resultando em um trânsito violento.

O trânsito é competitivo, o veículo maior tem prioridade sobre o menor. Onde muitos motoristas ao saberem que estão sendo ultrapassados apertam o acelerador para competir à velocidade. Onde os motoristas que seguem as leis de trânsitos são tartarugas e babacas.

Nossos motoristas não foram e não são treinados em casa, nas escolas, no trabalho para ver o outro como colega, como alguém que tem os mesmos direitos de usufruir os espaços no direito de ir e vir. Os motoristas em sua maioria têm a mentalidade que o espaço de todos pertence a quem ocupar primeiro e com imperialismo.

Muitos motoristas aos entrar no carro se transformam. Passam de seres humanos a seres mecânicos: sem coração, sem cérebro e sem caráter.

O jeito que a pessoa dirige mostra o estado de espírito que ela tem ou está.

O estresse do dia-a-dia não deve influenciar o modo de dirigir a máquina que se chama automóvel. É preciso trocar a necessidade em dirigir pelo prazer em dirigir. Ser o mandatário da máquina e não escravo dela.

O respeito no trânsito preserva vidas.

É isso aí!

Acácio Nunes

Acácio Nunes
Enviado por Acácio Nunes em 17/05/2017
Código do texto: T6001715
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