GOLPE DA MOSCA
O amigo, motorista, faz entrega de um atacadista em diversas cidades do interior. Quase dois metros de altura. Uma jamanta. Lembra muito o goleiro Bruno com aquela cara de mau.
Geralmente, quando adentra pela primeira vez num restaurante, costuma aplicar o golpe. Já consumida a metade do prato, grita para o garçom: -Olhe, tem uma mosca aqui. O garçom, todo mesura, pede desculpas, retira o prato e diz, educadamente, para o cliente se servir de novo, o quanto quiser, que será por conta da casa. E ele aproveita para se abarrotar de comida e pede até uma cervejinha. E vai repetindo o procedimento em suas outras viagens. Não precisa disso, pois a empresa o reembolsa das despesas. Mas é só para se divertir e prazer de contar o causo aos colegas.
Nos casos assim, se realmente ocorrer, em Lins, o cliente pode reclamar ao SAC -tel. 3523 1800, até, anonimamente. Mas dificilmente alguém se propõe passar pelo dissabor de criar atritos com o proprietário. Há estabelecimentos, aliás, que nunca receberam fiscalização alguma. É frequente ver a funcionária cortar a carne na churrasqueira para servir e, em seguida, correr para atender o Caixa, manipulando cédulas e moedas, sem luvas e sem ao menos lavar as mãos nos intervalos.