COISAS DA NOSSA IMPRENSA

COISAS DE IMPRENSA !

Por: JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

TEORIAS E ACHISMOS

Vocês já perceberam que não é muito raro se ler em crônicas policiais quando se trata de assassinatos de padres, viciados em drogas, bailarinos e outros que tais crimes ficam tão carentes de explicações?

Poderiamos até admitir o que não é novidade, a imperícia, a desqualificação e o desinteresse da nossa polícia em geral, e a preguiça jornalística de se buscar os fatos pela raiz.

Olhem, é sempre mais fácil achar que a culpa é dos outros. Assim tira-se aquilo da reta e que se explodam os demais. Essa é a realidade jornalística e policial.

Posso lhes dar um exemplo sobre narrativas de homicídios envolvendo primeiramente padres.

Então tais narrativas, seguem sempre o mesmo roteiro. Padres morreram em circunstâncias estranhas e inexplicáveis, e longe da realidade apurada e investigada pela perícia.

Por outro lado, temos a imprensa preguiçosa, acomodada e incisiva não agravando a todos, já acostumada em filtrar noticias de origem obscuras nas paginas da Internet ao invés comprovar os fatos reais, então se cria essa bola de neve ou seja;

O que você lê no Jornal "A" certamente lerá nos Jornais B,C,D...Z e etc.

essa é a imprensa corpo mole do mundo de hoje.

Se um cara espalhar um boato pela manhã que põs um ovo ao se levantar para escovar os dentes, quando ele retornar para sua casa à noite, vai cair para trás porque a imprensa já publicou que o mesmo põs uma dúzia de ovos.

Qum vive de hipóteses é a polícia e não a imprensa. Ou não?

Se o cara que é agiota, mesmo morrendo de bala perdida numa possível troca de tiros, logo a polícia e a imprensa vão logo afirmando " Morreu porque praticou agiotagem o cara emprestava a juros muito alto". Se o cara é bailarino, se dizem logo que o cara era gay e provavelmente o namorado matou. Mas nunca vão afirmar que o cara sofreu uma tocaia deu testa e perdeu a vida.

Mas a perícia não consegue enxergar o local totalmente revirado, mochila da vitma aberta, notbook e celular subtraidos e mais alguns pertences?

É mais fácil denegrir a memória da vitma não? Morto não fala mesmo prá que investigar se foi latrocínio ou não?

Daí a imprensa pega carona nas teorias dos peritos no assunto e tome-lhe aumentar os fatos e mitos. É assim.

Quanto às mortes dos padres, não é tão diferente assim. Sempre é um garotão, um jardineiro, um coroinha ou alguém de confiança do padre que conheçe seus segredos e gosta de jogar pingue-pongue.

isso não passa de um véu de insinuação a memória da vítima essas hipóteses para a morte do ou dos personagens aqui citados.

Muitas declarações tacanhas de amigos e vizinhos das vítimas chegam até os jornais de maneira distorcida matando a vítima duas vêzes. Imaginem como ficam as cabeças dos familiares dessas vítimas?

E no quesito reciprocidade de informações exageradas, podemos perceber que a polícia vai pelo mesmo caminho afirmando "quem matou ele tinha acesso a residência". Grande descoberta policial até eu deduzo assim também.

Agora, pasmem os senhores; Um padre aparece brutalmente assassinado, com as mãos e pés amarados, com múltiplas perfurações dentro da sua casa na Boca do Rio bairro violentíssimo de Salvador onde impera o tráfico de drogas. Aliás, foi-se o tempo em que o dito cidadão tinha direito pelo menos a inviolabilidade do lar porque hoje para se ter o lar invadido, é só um policial problemático não ir com a sua cara ou seu filho ser um infrator ou suspeito e .....Pronto.

Depois, vamos plantar provas nas mãos do morto. Um 38 enferrujado qualquer ou algumas míseras gramas de qualquer droga para eles se safarem da merda que fizeram em suas abordagens seguida de invasão ao lar sem a ordem judicial. Estou me referindo aos policiais.

E quanto aos traficas, esses aí não são dignos de comentários nenhum porque invadem mesmo, batem ou matam os pais do caloteiro ou matam, e quem estiver pela frente. Verdadeiros animais.

Mas, dos males sabem qual é o pior? É um bailarino retornando de suas atividades artísticas la pelas tantas da madrugada, possívelmente a pé para o Bairro da Saúde porque em Salvador ônibus e viaturas da PM a partir das 00:00, é como "mosca branca" você não encontra mesmo, e o cara é morto dentro do seu apartamento através de faca nas mãos de um vadio.

Mas quando se trata de bandidos e outros pombos sujos, a cidade já está mais que infestada nesse horário. Daí, pode ser um bailarino, um eletricista, um gari ou um doutor está sujeito a um latrocinio (roubo seguido de morte).

No caso do bailarino, a desculpa pela sua morte seria da promiscuidade para encerrarem o caso. Mas pergunto eu, se fosse? Será que seria da competência da policia investigar os fatos ou a vida pessoal da vítima?

Sejamos incompetentes mas tentar cobrir o sol com a peneira, jamais porque na realidade, o cara morreu como um animal irracional com muitas perfurações, a sua mãe garante que ele não tinha relacionamentos homoafetivos e que sua vida era dedicada ao teatro e até as contas da casa eram pagas por ele rigoosamente em dias. E agora srs juízes e achadores da vida?

Cadê o notbook importado caríssimo da vítima comprado numa das suas viagens? E seu celular de ponta que nunca foram encontrados? Interessante, é que o autor do crime por ter uma cor clara e uma certa aparência declarou que era um caso da vítima e que ela o agredira primeiro. Naturalmente isso é uma grande mentira e o carinha está na dele.

Se fosse ao contrário o que aconteceria com o bailarino negro?

Resumo da ópera para a polícia e a boa parte da sociedade, Padres são pessoas ingênuas de boa fé, confiam em todo mundo e gostam de acolher os maus.

Bailarinos são pessoas promíscuas homossexuais e não merecem dignidade mesmo que trabalhando e pronto.

Assim devo reconhecer que preso mesmo é quem está dentro de um caixão e vai comer terra ou jazigo até virar ossos secos.

O que eu acho na realidade é que a sociedade precisa retirar o seu óculos da hipocrisía e tentar entender que nunca devemos se fundamentar nas primeiras interpretações que nos trazem, e principalmente desses esgotos chamados de redes sociais que estão desempregando muita gente irresponsável. Isso é muito perigoso.

Eu tenho toda a autoridade de falar assim porque não gosto e não tenho nada que me leve as redes sociais.

Sabemos que assim como em Salvador e em qualquer parte do Brasil, aquele que possuir um celular de ponta, um notbook ou um bom tênis, é melhor orar muito antes de sair pelas ruas.

Porque sabemos a hora de sair mas não sabemos se voltaremos vivos para o nosso lar ou se permaneceremos para contar o livramento recebido.

E Meu bom Deus que me perdoe e me faça sempre uma pessoa despreconceituosa. Isso é nojento e horrível.

Tenho filhos que nunca me deram trabalho, mas isso não me dar o direito de apontar ou julgar ninguém. Quem sou eu para julgar alguém? Quem somos nós para julgar alguém?

É só!!

JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

jjsound45@gmail.com

jjsound51@r7.com

José Joaquim Santos Silva
Enviado por José Joaquim Santos Silva em 18/04/2017
Código do texto: T5974195
Classificação de conteúdo: seguro