Desapegar É Preciso ... As Vezes
O desapego dos livros foi complicado. A grande maioria doei aos amigos, alunos e colegas, apenas um sacola com vinte e cinco livros foram parar num sebo do Centro de Joinville que pagou R$10,00. Sim! Apenas dez reais por um monte de livros.
Desapegar de livro é quase como desapegar de filho. Dói! E muito!
Mas é preciso passar alguns para frente devido ao trabalho de remover o pó. Ficam nas alturas e são muitos. Qualquer hora eu acabaria tendo uma tontura e caíndo da escada. Poderia até morrer, não é mesmo? Melhor evitar tragédias. Vamos desapegar dos preciosos livros apesar da dor.
Uma colega minha, Professora de Português, me contou que pretendia trabalhar com biografias com os alunos do Terceiro Ano, mas a biblioteca não tinha muitos livros biográficos. Mandei alguns para ajudar no trabalho com os adolescentes: Chiquinha Gonzaga, Lampião, Ghandi, Furacão Elis, João Carlos Pecci (Minha Profissão É Andar), Marcelo Rubens Paiva, Dom Pedro I (As Maluquices do Emperador), Anne Frank, Maria Antonietta, Anne Frank, A Marquesa de Santos, Jorge Amado (Um Baiano Romântico e Sensual), Napoleão Bonaparte, Clarice Lispector, Danuza (Quase Tudo), Tim Maia (Vale Tudo), o grande Monteiro Lobato e mais alguns. Só de lembrar, as lágrimas escorrem pela minha face.
Aí, pensei no desapego dos 'bolachões'. Tá complicado, muito complicado. Meu coração não vai aguentar tanto desapego. Não estou apenas desapegando, estou desfazendo de muitos momentos prazerosos que jamais voltarão, OMG! Uma canção que mexeu comigo; uma música que ouvi num baile, no rádio ... a busca dessa canção em alguma loja do Centro de São Paulo (Mesbla, Mappin, Baratos Afins, Wop Bop, Bruno Blois ...); achar o LP e depois passar a tarde de sábado ouvindo a canção sozinha ou com minha melhor amiga, Simone, até furar o bolachão. Como era bom e gostoso esse ritual todo. Não tô querendo desfazer de nenhum dos meus LPs, mas não tenho mais vitrola, nem estereo, então pra quê guardá-los? Então, resolvi googular e vejam só o que se pode fazer com o bom e velho vinyl. Melhor do que dar de mão beijada para um sebo.
Com certeza, o meu primo e amigos que amam música e LPs vão querer me matar depois desse post. O meu irmão, Frank, sem duvida vai vir me assombrar qualquer noite dessas. Vou rir por que não quero chorar de novo.
O desapego dos livros foi complicado. A grande maioria doei aos amigos, alunos e colegas, apenas um sacola com vinte e cinco livros foram parar num sebo do Centro de Joinville que pagou R$10,00. Sim! Apenas dez reais por um monte de livros.
Desapegar de livro é quase como desapegar de filho. Dói! E muito!
Mas é preciso passar alguns para frente devido ao trabalho de remover o pó. Ficam nas alturas e são muitos. Qualquer hora eu acabaria tendo uma tontura e caíndo da escada. Poderia até morrer, não é mesmo? Melhor evitar tragédias. Vamos desapegar dos preciosos livros apesar da dor.
Uma colega minha, Professora de Português, me contou que pretendia trabalhar com biografias com os alunos do Terceiro Ano, mas a biblioteca não tinha muitos livros biográficos. Mandei alguns para ajudar no trabalho com os adolescentes: Chiquinha Gonzaga, Lampião, Ghandi, Furacão Elis, João Carlos Pecci (Minha Profissão É Andar), Marcelo Rubens Paiva, Dom Pedro I (As Maluquices do Emperador), Anne Frank, Maria Antonietta, Anne Frank, A Marquesa de Santos, Jorge Amado (Um Baiano Romântico e Sensual), Napoleão Bonaparte, Clarice Lispector, Danuza (Quase Tudo), Tim Maia (Vale Tudo), o grande Monteiro Lobato e mais alguns. Só de lembrar, as lágrimas escorrem pela minha face.
Aí, pensei no desapego dos 'bolachões'. Tá complicado, muito complicado. Meu coração não vai aguentar tanto desapego. Não estou apenas desapegando, estou desfazendo de muitos momentos prazerosos que jamais voltarão, OMG! Uma canção que mexeu comigo; uma música que ouvi num baile, no rádio ... a busca dessa canção em alguma loja do Centro de São Paulo (Mesbla, Mappin, Baratos Afins, Wop Bop, Bruno Blois ...); achar o LP e depois passar a tarde de sábado ouvindo a canção sozinha ou com minha melhor amiga, Simone, até furar o bolachão. Como era bom e gostoso esse ritual todo. Não tô querendo desfazer de nenhum dos meus LPs, mas não tenho mais vitrola, nem estereo, então pra quê guardá-los? Então, resolvi googular e vejam só o que se pode fazer com o bom e velho vinyl. Melhor do que dar de mão beijada para um sebo.
Com certeza, o meu primo e amigos que amam música e LPs vão querer me matar depois desse post. O meu irmão, Frank, sem duvida vai vir me assombrar qualquer noite dessas. Vou rir por que não quero chorar de novo.