MEU BRASIL E SUA AGONIA

Mário Osny Rosa

Se no tempo que Santo Dumont desenvolveu o avião tivéssemos no Brasil a certificação de produtos jamais ele teria o sucesso com a sua invenção,

Vejamos o que vem acontecendo hoje com toda essa parafernália que surgiu nesses últimos séculos no controle de qualidade dos produtos de consumos, ainda somos vitimas de tantas desgraças.

São pessoas que morrem após uma simples refeição numa festa de casamento, mas também são vitimas de morte aqueles que nem chegam ao casamento morrem na queda de um avião, na batida de um automóvel, na explosão de uma embarcação náutica.

Tudo nas barbas desse controle de qualidade imposto pela sociedade moderna, quando me lembro do meu tempo de criança em que tudo que se comprava para se alimentar não tinha qualquer controle, jamais aconteceu algo como de mortes por falta de controle de fabricação dos produtos alimentícios daquela época, mas o que mata hoje é o refinamento dos alimentos.

E ainda restam essas agenciam governamentais tentando controlarem tudo nesse país. E foi depois de suas instalações vêm acontecendo os maiores desastres da estória brasileira são pessoas nas presidências dessas agencias que meras estátuas vivas, que chegam a altos posto de direção sem ter a mínima capacidade do que têm a fazer em prol de um Brasil melhor, cargos quase que vitalícios.

Essas agências têm tanta autonomia em suas atividades que chega a trair o povo desse país, como órgão governamental, se tornaram uma caixa de segredo. Sem sabermos se defendem o governo, o povo ou as empresas concessionárias de serviços que o poder público deveria fornecer sem a ganância desse capital globalizado que impera no mundo na atualidade, que massacra a sociedade, como uma fogueira ou uma guilhotina na idade média e pós ela.

Cada agência dessas afronta a sociedade brasileira em seu regulamento.

Somos vitimas desses ousados legisladores que nem tem uma visão concreta dos direitos do povo desse imenso país, só pensam em arrecadar e nenhuns benefícios devolver.

Cobram taxa de embarque nos aeroportos brasileiros, mas temos o maior caos com todas essas cobranças, isso não existia há 50 anos atrás, quando nossa aviação era tupiniquim, para onde vai o dinheiro dessas arrecadações. O combustível para a aviação é vendido na base do dólar, isso é a maior ousadia para as empresas brasileiras.

Foi à crise do petróleo que começou a castigar esse país e principalmente a nossa aviação comercial, que passou a pagar um custo muito elevado e os preços controlados e o governo retirando o subsídio e com isso sacrificando as empresas que começaram a trabalhar no vermelho. Quem foi que agravou a crise da Varig e com isso trazendo a tona a TAM que hoje desponta como empresa de grande porte ressentindo a responsabilidade quando desses três grandes acidentes em solo brasileiro. Será que o desmantelamento da Varig se deu por ela ser uma empresa fundada pelo gaúcho de saudosa memória Ruben Berta, este país em que a história é jogada no lixo como a história da Varig que pintou os céus do Brasil junto com outras empresas da aviação civil brasileira.

Hoje vivemos o caos de todos esses problemas e não encontra quem foi o causador de tudo isso, que país é que não cuidamos do que é nosso? Mas parece que são os governantes que nada sabem nada eles vêem e lá se vai o que é mais precioso nesse país.

Um país sem rodovias, sem ferrovias, sem frota interna de navegação, com a maior costa navegável da América do Sul e que se diz ser um país em desenvolvimento, QUEM REALMENTE UM DIA VAI ACORDAR ESSE GIGANTE ADORMECIDO, OU VAI DOPÁ-LO PARA VER O MESMO INERTE AO SABOR DESSES EXPLORADORES.

São José/SC, 28 de julho de 2.007.

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