CONFISSÕES DE UM (ANTIGO) ADOLESCENTE
Nem meus filhos acreditam, mas sou absolutamente tosco para lidar com esses pequenos aparelhos digitais. Meu celular é ainda um NOKIA 3.2, que deve ter mais de cinco anos, um espetáculo. Nestes dias carnavalescos que passei em GRAMADO, algumas vezes me atrapalhei, por visão e movimentos de digitação, para desligar o facílimo troço para acionar e desligar o alarme, que o edifício adota e que conheço há 5 anos. No meu próprio PC, ainda que digitando à noite, no escuro, cometo erros indesculpáveis, já que era um datilógrafo que conhecia de cor as teclas da máquina. Aí, quando fico em dúvida de como resolver o problema da internet em Gramado (só uso o Tablet Samsung da Andrea, em funções mínimas), todos insistem no sentido de que eu compre um celular moderno, inteligente. Não vai dar pé. Ainda me inclino por internet via cabo telefônico para utilizar PC, pena que a NET não cobre a área. Sei que poderia fazer um esforço, mas e o estresse? Sou bem ruinzinho, meus amigos, não me superestimem. É por isto que, quando vou à praia, à Gramado ou viajo para qualquer outro lugar, aviso os amigos de que estarei sem internet. Há poucos anos, podia contar com LAN HOUSES, mas passou o tempo. Não insistam, portanto, há pessoas que “viajam”, saem do ar seguidamente, cuidado com elas. Enquanto escrevia este pequeno texto, fui elaborar um almocinho tardio e frugal de chegada de viagem: preparei o pão picado e apanhei dois ovos bonitões, vermelhos, para um rápido cozimento no micro. Quebrei o primeiro ovo e, ainda preso na ideia da crônica, em vez de jogar o ovo no recipiente apropriado, botei com casca e tudo no lixinho da cozinha. Não é sempre, mas, às vezes...