A MUSICA POPULAR BRASILEIRA
A MUSICA POPULAR BRASILEIRA
Meus amigos e colegas escritores, quero confessar algo a vocês que me deixa extremamante chateado e enojado assim de imediato, quando me sento diante da televisão ou por algum acaso ligo o rádio e vou passando as estações.
São os tipos de músicas, tipos que se auto intitulam artistas, cantores ou coisa parecida, tudo em nome do mau gosto.
Era uma vez uma sigla chamada MPB. Designava uma tal “música popular brasileira”, aquela coisa que lembrava qualidade, era feita como se faz amor com amor e bem feito.
Porém, essa MPB se tornou moeda corrente a partir dos anos 1960, quando adotada por toda uma geração universitária de compositores, cantores e admiradores. Décadas adiante, a sigla pouco a pouco se encastelou. Isolou-se de gêneros supostamente “inferiores”, blindou-se como num condomínio fechado de bairro nobre. Entrou em crise, até de identidade. Quem faria a MPB de 2008? O rococó Djavan ou a simplória Banda Calypso? O bissexto João Gilberto ou a onipresente gritante pulante-irritante Ivete Sangalo? O que seria MPB em 2008? O banquinho-e-violão em redutos exclusivos do eixo Rio-São Paulo ou o pop que corre por fora da indústria e lota arenas nas periferias do Brasil?
Ou as low qualyts dos "Safadões e Pablos da vida"?
A MPB operante ainda hoje tem raízes no samba-canção dos anos 50, em duas vertentes cada vez mais distanciadas uma da outra. A “moderna” nasceu da obra então acariocada do baiano Dorival Caymmi e de nomes como Lúcio Alves e Dolores Duran. Originou a bossa nova, que derivou para a canção de protesto, a tropicália e a MPB. A vertente “tradicional”, de autores como Herivelto Martins e Lupicinio Rodrigues, seguiria com os cantores Anísio Silva e Altemar Dutra e redundaria, segundo ele, na música “cafona” e “brega” das décadas seguintes.
Mas,em memória até da Legião e Renato Russo (que é eterno) ,ele forem um marco pra historia da nossa música.
Claro que ultimamente estas modinhas ridículas veem cativando um público de crianças e adolescentezinhas sem personalidade ainda,mas não vale colocar todas as bandas que atuam no nosso cenario musical atual como 'farinha do mesmo saco' destas porcarias.
Ainda nos restam muitas bandas excelentes que só precisam ser valorizadas,porque muita gente critíca a música brasileira,mas escuta músicas internacionais muito mais fracas em letras comparadas a muitas do Brasil.
A música boa nunca acaba,por mais que a banda não exista mais,suas canções se tornam hinos como é o caso da música "Pais e filhos" ,muitas das que surgem atualmente são as famosas musicas comerciais 'bomba' no início,mas é rapidamente esquecida.
Por exemplo no rock nacional,hoje temos os salvadores:
-Pitty:uma baiana linda,excelente cantora e compositosa,suas músicas são riquissimas em matéria de letra,inteligencia é o que não falta a ela.
-Charlie Brow JR,Capital Inicial,Detonautas,Skank são outros exemplos.
O pior não é só os cantores de alto nivel que estão cada vez mais raros, hoje qualquer um que nem tenha voz bonita, mesmo dissonante como Pablo ou Joelma ex Calypso e se tiver padrinho, grava disco. O duro é ver as letras, cada vez mais sem sentido e babacas estilo "La Furia" que só canta palavrões e um tal de Marcio Vito também. Insuportáveis. Esse pessoal citado, só se preocupa com rimas baratas pornofônicas e não colocam nenhum sentido na letra e quando colocam, é em detrimento da imagem da mulher.
Reconheço que de fato, agora em 2017, a música popular brasileira permanece enfrentando um período de seca difícil de aguentar. O deserto criativo é tamanho que são poucos os que decidem se aventurar a atravessá-lo para encontrar algum oásis decente no meio de tanta porcaria. Para quem pensava que a MPB alcançara o fundo do poço no meio dos anos 90, com a praga onipresente do pagode e gente usando garrafas para efeitos outros que não o de acondicionar líquidos, o novo milênio veio para provar que, no Brasil, o fundo do poço é móvel.
Até no universo infantil, percebemos a péssima qualidade musical. Mas tudo bem. Comparar gênios da arte com os talentos descartáveis de hoje em dia parece covardia. Mas não será necessário ir muito longe para verificar o abismo que separa a qualidade da música produzida hoje em dia da música composta há não muito tempo. Basta lembrar das músicas infantis que animavam as festinhas infantis na década de 80.
Quem tem um pouquinho mais de idade deve se lembrar. Na “década perdida”, não havia crianças dançando até o chão, fazendo coreografias indecentes e muito menos algo parecido com o “Show das Poderosas”. A trilha sonora das festas era conduzida por duas bandas infantis: a Turma do Balão Mágico e o Trem da Alegria.
Você que tem mais de 30 um pouquinho deve se lembrar disso.
A verdade é uma só e muita gente não quer aceitar. Infelizmente a música brasileira não possui mais conteúdo, mensagens, poesias ou rebeldia com justa causa. As músicas não são mais utilizadas para defenderem ideais.
São usadas sim, para incitar o sexo, incitar a violência e dissolução da família.
E hoje, somos obrigados a escutar do som alto do vizinho "cabeça vazia", ou de um mongolóide no sonzã do seu carro ou em alguma lanchonete, esssas pérolas lindas de hoje.
Muita coisa mudou meus amigos e deixou saudades da época em que o Brasil tinha grandes compositores e cantores, como Renato Russo, Cazuza e Tom Jobim, sem contar as maravilhosas letras que traziam mensagens
Musica_ruim profundas, que se misturavam com tudo o que vivíamos e sentíamos…
Há muito tempo atrás, podíamos dançar ou escutar verdadeiras músicas. Naquele tempo existiam verdadeiras canções, e hoje nos deparamos com a triste realidade em que qualquer um, com ou sem dom, compõe, canta e faz sucesso! Vivemos numa época em que o ridículo é muito bem aceito. Assim vamos sendo obrigados a escutar hits como “tchê tchê Rere” ou “ai se eu te pego, "meu pau ti ama", " beijinho no ombro", "bang" da Anitta. e outras porcarias.
Esses hits citados são apenas exemplos patéticos do quão ruim é o momento da música brasileira. O pior é que esses sons estão dominando o país e as verdadeiras letras estão ficando em segundo plano. Claro, não é? Já que o sucesso se alcança criando uma estrofe tosca e bolando um gingado mais tosco ainda.
A verdade é que as letras atuais são tão ridículas que não deveriam ser chamadas de músicas. Parando de lamentar e tentando entender (se é que é possível) como chegamos nisso? Como podemos ouvir ou dar ibope a algo tão ruim? Tão pífio?
Eu já vi a Côr do Som, com Armandinho, já vi PePeu Gomes, já vi Moraes Moreira, já vi Caetano Gal Betânia e Gil, já vi Paralamas, já vi Man at Work, Peter Thosh, Já vi Radio Taxi, Roupa Nova, Sabem aonde?
No nosso Teatro Castro Alves aqui em Salvador na década de 80 tudo perolas finas.
Por onde andam os sucessos de João Bosco, Toquinho, Chico Buarque e outros astros?
Mas hoje em 2017? Astros? Mídia?..........Melhor não comentar !!!
Porque os astros da musica de hoje, são tudo sertanejos, (Um Saco!!!).
Não aguento mais esses caras tabacudos e mais tabacudos e capiaus é quem os prestigia !!!!!!!
Talvez seja culpa das pessoas que insistem em ouvir "Calipso", "Ivete Sangalo", "Babado Novo" "La Furia" e etc., que enriquecem o repertório brasileiro com: Poeira, Bola de Sabão, A Lua Me Traiu, Meu pau ti ama entre outras perólas.
Mas afinal de contas não queremos músicas com letras inteligentes, instrumentos bem afinados, vozes encantadoras, para que? Nós queremos é sair do chão com músicas contagiantes, muito barulho, queremos "levantar poeira", ou cheirando pó como diria a nossa musa "Ivetinha" aculturada e irriquieta até diante das entrevistas.
Mas, uma luz esta surgindo no fim do túnel, e não é um trem, é a "Nova MPB", que surge como esperança para Algumas pessoas inteligentes ou da geração Beatles, Stones, Eric Clapton, Geroge Benson ou BB King assim como eu que ainda prezam também bela boa música brasileira.
Talentos como Mariana Aydar, Vanessa da Mata, Céu, Cibelle, Céu entre outros, compõe um seleção de artistas quem trazem um novo suspiro de vida para o Brasil, que há muito vem pedindo que novos talentos surgissem para reanimar o nosso cenário musical.
E um bom sinal é que, por mais difícil que esteja sendo para esse artistas divulgarem seus trabalhos no Brasil, as pessoas estão se empenhando em buscar por esses novos talentos da MPB, o que nos faz pensar que nem tudo está perdido.
Assim o artista nosso e bom não vá lançar seu trabalho na Europa, e possa plantar e colher os frutos do seu talento e da sua boa música, aqui no Brasil, afinal de contas será melhor pra todos assim, a música brasileira ganha em qualidade e nós ganhamos mais uma opção de boa música, o que está em baixa nos nossos dias.
Amigos, MPB é coisa séria. Não basta apenas curtir a música, embalar-se ao som, reproduzindo a letra sem ouvi-la. Mais do que cantarolar devemos entender a mensagem contida na música. Se possível, uma boa mensagem.
É só !!
JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA
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