SEMENTE CENTENÁRIA 5ª PARTE
DONA MARIA GUERRA A PIONEIRA
Durante quatro anos seguidos a jovem e pioneira, professora Maria Guerra lecionou para 177 alunos de ambos os sexos em um só turno de quatro horas.
Prosseguiu até 1929 lecionando para as classes constituídas, em 1º, 2º. E 3º ano, com a mesma rotina de 11 às 15 horas, tendo um numera de matriculas anual entre 70 a 90 crianças.
Somente 12anos após assumir seu cargo, em 12 de abril de 1929 as aulas foram divididas em dois turnos com nomeação de uma auxiliar, a normalista, Maria Ferreira de Andrade que inclusive foi sua aluna. Mas no final de 1930, dona Maria Ferreira deixou sua cadeira, e como não conseguiu uma nova contratação para o cargo, os dois turnos que funcionavam das 07 as 11 e das 12 às 16 horas foram novamente assumidos por dona Maria Guerra, que se desdobrava no trabalho, sobrecarregada com seus 120 alunos da escola e os seus afazeres domésticos, uma vez que era também mãe de família responsável e dedicada. Imagine o caro leitor uma mulher capaz de conciliar tamanhas dificuldades. Em uma época de tanta carência, educando filhos de pais, pobres de espírito, matutos, praticamente analfabetos de corpo e alma, que nada poderiam contribuir com os filhos, os ajudando em seus deveres escolar. Somente uma heroína dotada por Deus, para transpor tais barreiras. Mas milagrosamente não se sabe como dona Maria a tudo superava com paciência amor e dedicação.
Em 1934 a prefeitura conseguiu nomear sua segunda auxiliar, a estagiária Maria Madalena Campos, para lecionar para o 3º ano, mesmo assim dona Maria continuou sobrecarregada com dois turnos 1º e 2º anos.
Em 1936. Outra estagiária foi nomeada pela prefeitura, Rita Fidelis Macedo que assumiu um dos turnos. Dividindo a tarefa entre as três podendo assim aliviar o pesado fardo, que dona Maria suportava desde o ano de 1917 quando assumiu sua pesada cruz nas terras do Bom Jardim do Picão. A escola que funcionava em três turnos sendo 1º 2º e3º ano prosseguiu até que 1943 datas em que Rita Fidelis deixou sua cadeira, novamente dona Maria assumiu os dois turnos a exemplo do que fizera no passado. situação que perdurou por mais dois anos. Após em 1945 a estagiária Flora G. campos, que inclusive, era filha de dona Maria Guerra, foi nomeada e ocupou a vaga de Rita Fidelis aliviando o pesado fardo de sua mãe, dona Maria, ao compartilhar na divisão dos três turnos. No ano seguinte em 1946 foi à vez de Maria madalena campos deixar vaga sua cadeira. Substituída por Ester Pinto Guerra, tendo ela lecionado apenas no período letivo do ano de 1946. Para substituí-la foi nomeada Geralda Caetano da Silva, natural de Dores do Indaiá que se casou com um nosso conterrâneo Gelado Cândido. Dona Geralda foi à primeira assumir o cargo de diretora, quando em 1952, foi criado o 4° ano na instituição escolar do Engenho. Sendo essa uma das primeiras conquistas sociais do distrito, diplomando os alunos ao concluírem o curso primário.
DONA MARIA GUERRA A PIONEIRA
Durante quatro anos seguidos a jovem e pioneira, professora Maria Guerra lecionou para 177 alunos de ambos os sexos em um só turno de quatro horas.
Prosseguiu até 1929 lecionando para as classes constituídas, em 1º, 2º. E 3º ano, com a mesma rotina de 11 às 15 horas, tendo um numera de matriculas anual entre 70 a 90 crianças.
Somente 12anos após assumir seu cargo, em 12 de abril de 1929 as aulas foram divididas em dois turnos com nomeação de uma auxiliar, a normalista, Maria Ferreira de Andrade que inclusive foi sua aluna. Mas no final de 1930, dona Maria Ferreira deixou sua cadeira, e como não conseguiu uma nova contratação para o cargo, os dois turnos que funcionavam das 07 as 11 e das 12 às 16 horas foram novamente assumidos por dona Maria Guerra, que se desdobrava no trabalho, sobrecarregada com seus 120 alunos da escola e os seus afazeres domésticos, uma vez que era também mãe de família responsável e dedicada. Imagine o caro leitor uma mulher capaz de conciliar tamanhas dificuldades. Em uma época de tanta carência, educando filhos de pais, pobres de espírito, matutos, praticamente analfabetos de corpo e alma, que nada poderiam contribuir com os filhos, os ajudando em seus deveres escolar. Somente uma heroína dotada por Deus, para transpor tais barreiras. Mas milagrosamente não se sabe como dona Maria a tudo superava com paciência amor e dedicação.
Em 1934 a prefeitura conseguiu nomear sua segunda auxiliar, a estagiária Maria Madalena Campos, para lecionar para o 3º ano, mesmo assim dona Maria continuou sobrecarregada com dois turnos 1º e 2º anos.
Em 1936. Outra estagiária foi nomeada pela prefeitura, Rita Fidelis Macedo que assumiu um dos turnos. Dividindo a tarefa entre as três podendo assim aliviar o pesado fardo, que dona Maria suportava desde o ano de 1917 quando assumiu sua pesada cruz nas terras do Bom Jardim do Picão. A escola que funcionava em três turnos sendo 1º 2º e3º ano prosseguiu até que 1943 datas em que Rita Fidelis deixou sua cadeira, novamente dona Maria assumiu os dois turnos a exemplo do que fizera no passado. situação que perdurou por mais dois anos. Após em 1945 a estagiária Flora G. campos, que inclusive, era filha de dona Maria Guerra, foi nomeada e ocupou a vaga de Rita Fidelis aliviando o pesado fardo de sua mãe, dona Maria, ao compartilhar na divisão dos três turnos. No ano seguinte em 1946 foi à vez de Maria madalena campos deixar vaga sua cadeira. Substituída por Ester Pinto Guerra, tendo ela lecionado apenas no período letivo do ano de 1946. Para substituí-la foi nomeada Geralda Caetano da Silva, natural de Dores do Indaiá que se casou com um nosso conterrâneo Gelado Cândido. Dona Geralda foi à primeira assumir o cargo de diretora, quando em 1952, foi criado o 4° ano na instituição escolar do Engenho. Sendo essa uma das primeiras conquistas sociais do distrito, diplomando os alunos ao concluírem o curso primário.