SEMENTE CENTENÁRIA 3ª PARTE
A PRIMEIRA SEMENTE DO POVOADO DO ENGENHO
Ainda era cedo para se dizer que na localidade havia um povoado. Tinha decorrido mais de cem anos desde a chegada de Manoel Ribeiro, ao Bom Jardim do Picão. Quando então seu bisneto Guilhermino Rodrigues da Costa tomou a iniciativa de juntamente com outros habitantes das redondezas, construírem uma casa de escola em plena mata virgem. Sendo a mesma a primeira semente que deu origem ao distrito do Engenho do Ribeiro. Apoiado pelo poder público de Bom Despacho, lançou mãos à obra construiu o que de melhor se poderia fazer naquela remota época. Uma casa de espigão, esteios de aroeiras e adobes, assoalhos, com duas portas, varias e amplas janelas, bem arejada e muito espaçosa.
Inaugurada aos 15/03/1917. Pelo presidente da câmara Municipal de Bom Despacho, Dr. Pedro de Paula Gontijo, época em que automaticamente o cargo de prefeito era ocupado pelo presidente da câmara de vereadores. O cargo de prefeito, e seu vice, só viriam a serem criados a partir do ano de 1947.
No momento, Homenagearam o “Tio Guilo do Engenho” que também se chamava Guilhermino Rodrigues da Costa, colocando seu nome na escola, cujo filho, que tinha o mesmo nome, O 2º Guilhermino liderou sua construção. Mais tarde por questões nas picuinhas da política, mudaram o nome de escola, para “Hildebrando Clark,” político da época que segundo afirmações, nunca botou os pés nesse Vale do picão.
Dona Maria Guerra, jovem, recém formada como normalista, foi à primeira professora. Sábia, meiga, bondosa, amável e virtuosa. Seu dom era mágico como o de uma fada. Aqui nessa terra do Ribeiro ela constituiu sua família e consumiu sua juventude na formação de nossa sociedade. Não apenas lecionando, mas também como orientadora social em todos os sentidos. Como um verdadeiro espelho, refletindo espiritualmente sua luz na formação da personalidade de todos aqueles, que como meus pais nasceram i917, e como eu que nasci em 1942, e fomos agraciados com seus ensinamentos. Devemos a ela os conceitos de nossa irmandade solidária, do patriotismo e da cidadania que permeiam nossa comunidade.
Em 1930 a instituição passou a funcionar como escola rural, com o nome de Escola Rural Reunida Professor Plínio Mota. Mais tarde em 1965, já saudosa, dona Maria Guerra, teve seu nome, que esperamos seja ele eternizado na escola onde envelheceu, lecionando com a mesma dedicação o mesmo amor e a garra de quando aqui chegou.
A PRIMEIRA SEMENTE DO POVOADO DO ENGENHO
Ainda era cedo para se dizer que na localidade havia um povoado. Tinha decorrido mais de cem anos desde a chegada de Manoel Ribeiro, ao Bom Jardim do Picão. Quando então seu bisneto Guilhermino Rodrigues da Costa tomou a iniciativa de juntamente com outros habitantes das redondezas, construírem uma casa de escola em plena mata virgem. Sendo a mesma a primeira semente que deu origem ao distrito do Engenho do Ribeiro. Apoiado pelo poder público de Bom Despacho, lançou mãos à obra construiu o que de melhor se poderia fazer naquela remota época. Uma casa de espigão, esteios de aroeiras e adobes, assoalhos, com duas portas, varias e amplas janelas, bem arejada e muito espaçosa.
Inaugurada aos 15/03/1917. Pelo presidente da câmara Municipal de Bom Despacho, Dr. Pedro de Paula Gontijo, época em que automaticamente o cargo de prefeito era ocupado pelo presidente da câmara de vereadores. O cargo de prefeito, e seu vice, só viriam a serem criados a partir do ano de 1947.
No momento, Homenagearam o “Tio Guilo do Engenho” que também se chamava Guilhermino Rodrigues da Costa, colocando seu nome na escola, cujo filho, que tinha o mesmo nome, O 2º Guilhermino liderou sua construção. Mais tarde por questões nas picuinhas da política, mudaram o nome de escola, para “Hildebrando Clark,” político da época que segundo afirmações, nunca botou os pés nesse Vale do picão.
Dona Maria Guerra, jovem, recém formada como normalista, foi à primeira professora. Sábia, meiga, bondosa, amável e virtuosa. Seu dom era mágico como o de uma fada. Aqui nessa terra do Ribeiro ela constituiu sua família e consumiu sua juventude na formação de nossa sociedade. Não apenas lecionando, mas também como orientadora social em todos os sentidos. Como um verdadeiro espelho, refletindo espiritualmente sua luz na formação da personalidade de todos aqueles, que como meus pais nasceram i917, e como eu que nasci em 1942, e fomos agraciados com seus ensinamentos. Devemos a ela os conceitos de nossa irmandade solidária, do patriotismo e da cidadania que permeiam nossa comunidade.
Em 1930 a instituição passou a funcionar como escola rural, com o nome de Escola Rural Reunida Professor Plínio Mota. Mais tarde em 1965, já saudosa, dona Maria Guerra, teve seu nome, que esperamos seja ele eternizado na escola onde envelheceu, lecionando com a mesma dedicação o mesmo amor e a garra de quando aqui chegou.