DIREÇÃO DEFENSIVA

Nos anos oitenta do século passado, a tal direção defensiva tomou corpo, havia cursos para todos os lados, livros eram ofertados, hoje é conteúdo obrigatório nos cursos de habilitação, mas sempre com o enfoque: trânsito.

Nas vias públicas o que menos se vê, são condutores aplicando-a.

Ontem, enquanto agradava o semáforo abrir, eu estava de olho na transversal, pois sempre há os tais aproveitadores do início do sinal vermelho que começa se apresentar. Bastaram décimos de segundo, para que eu fosse tomado por cinco motociclistas, três pela direita e dois pela esquerda, todos com a mesma intenção, convergir à direita, de olho nos retrovisores, lá fui eu, logo atrás deles, o próximo semáforo, que estava vermelho, conseguiu conter somente um. No trecho que eu trafegávamos a velocidade máxima permitida é de 60 km/h, logo adiante ela é limitada em 40 km/h e assim vai por 4 km/h. É um trecho difícil, via de duas mãos, cada uma com uma pista somente, calçadas estreitas, ou sem elas, muitos pedestre. Alguns pontes onde já aconteceram diversos roubos, mediante ameaça com armas de fogo.

Invariavelmente, passados os dois controladores eletrônicos de velocidade, a maioria dos condutores acelera e circula pelo menos com 80 km/h. São os ditos "braço", mas quem está de fora, vê que muitos dirigem tensos, parecendo preocupadíssimos em economizar alguns minutos.

Parece que tudo, o que não for o espaço par ultrapassar , não é da preocupação deles.

Atualmente, circular em velocidade moderada pela sinalização, além de evitar acidentes, ou danos maiores, fisicamente, também colabora para que vejamos veículos e-ou pessoas suspeitas, em possíveis assaltantes durante as paradas obrigatórias e assim adotarmos medidas de precaução.

Quais?

- Fechar os vidros; e

- Diminuir a marcha o suficiente para que um apressado entre na nossa frente.

Há tantas outras, que dependem da esperteza de cada um!

ItamarCastro
Enviado por ItamarCastro em 20/12/2016
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