SÓ VIJAREI COMO BAGAGEM!
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Como a ANAC – Agência Nacional da Aviação Civil aprovou a cobrança pela bagagem dos passageiros, contrariando os órgãos de Defesa do Consumidor que ameaçam ingressar na Justiça, também aprovei: nas próximas viagens que vier a fazer, se o dinheiro defasa da aposentadoria por invalidez (defasado desde 2009) me permitir e se alguma professora de contorcionismo ensinar como entrar inteiro em uma mala, aceitando trabalhar pelo 0800, passarei a viajar como bagagem nos desconfortáveis aviões que cruzam hoje os céus do Brasil, antes de brigadeiro! Não viajarei cortado pela motosserra de Eliza Matusunaga que matou, esquartejou e despachou malas em ruas desertas de SP, em 5 de dezembro de 2006.
Todas as justificativas dadas à ANAC pelas empresas aéreas para reduzir o preço das passagens não deram certo com aumento do número de poltronas dentro dos aviões, retirada das refeições e oferecendo apenas uma barra de cereais aos passageiros ou, vendendo por preços caríssimos, lanches e refrigerantes com cartão de crédito e emissão e check-in eletrônico. Tudo isso foi feito e nada produziu resultados práticos para reduzir o valor das passagens. O governo não percebe ou não quer perceber que o preço da gasolina de aviação está cheia de impostos para manter um governo novo que está desmoronando com denúncias de corrupção, decidi: se ainda fizer alguma viagem, me despacharei como barragem e não mais como passageiro! Mas mudarei de ideia se o valor de meus 70 quilos de bagagem for mais caro do que o valor da passagem.
Ah, bons tempos saber e ver que os brasileiros voavam pelas extintas companhias CRUZEIRO DO SUL, VARG, VASP ou TRANSBRASIL, que criou o primeiro Voo Econômico Noturno da Transbrasil, com comidas quentes a bordo. Nos voos que ofereciam refeições, elas eram servidas em bandejas e cortadas com facas e garfos de prata com o nome das empresas gravados. O voo criado pela Transbrasil era chamado de Voo Miserável Noturno porque nada era servido ao passageiro, mas havia diferença de preço no valor dos bilhetes. Mas também ocorreram outros incentivos, como subsídios ao preço do combustível de aviões e outras ações. Viajei pela primeira vez para Natal em um Arbas 400, em 1982, para participar de uma Convenção de lojistas como assessor do CDL no Centro de Convenções de Natal, que foi inaugurado com seu primeiro evento nacional.
Ao contrário do crime da assassina confesso Alize Matusunaga, ocorrido em 5 de dezembro de 2006, que matou, esquartejou e colocou os restos mortais de seu marido Marcos Kitano Matusunaga, dentro de três malas e o despachando da vida, espero poder ser despachado e chegar ao destino de forma mais confortável do que dentro do avião, imprensado entre os seus desconfortáveis bancos. Durante a viagem nada verei e poderei até sentir frio, mas terei a certeza que chegarei ao destino, a menos que despachem a mala para outro destino, o que tem sido muito comum atualmente na aviação brasileira. A ré Eliza Matusunaga, julgada em 2016, foi condenada a 19 anos, 11 meses e um dia de reclusão pelo juiz Adilson Paukoski, por homicídio qualificado, previsto no Artigo 121 inciso 3º do Código Penal Brasileiro.