A INDIGNAÇÃO POPULAR VOLTOU!
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Uma indignação popular voltou e tomou conta das redes sociais.
A Câmara Federal estuprou coletivamente, decompôs em MMC e MDC, de forma que se faz na matemática, as 10 propostas do Ministério Público, subscritas por quase 2 milhões de assinaturas de eleitores. Como se fosse uma vingança contra quem os investiga, o Ministério Público e o Judiciário e contrários a essa postura corporativista, movimentos sociais estão convocando eleitores para protestos legítimos no Brasil, cobrando que as 10 medidas anticorrupção voltem à condição original de como foram apresentadas pelo Ministério Público. Esse foi o mais grave estupro coletivo e transformação de investigadores em investigados que assisto nos últimos 54 anos de da vida. Esperava morrer sem ter que testemunhar tamanha inversão de valores!
No domingo, o presidente da República do Brasil, Michel Temer em pronunciamento à nação, ao lado dos constrangidos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia e do Senado Federal, Renam Calheiros, através do programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão prometendo que não haveria nenhum tipo de manobra para anistiar o Caixa 2 das campanhas eleitores, os deputados se voltavam contra quem os está investigando por práticas diversas de corrupção e de Caixa 2: o Ministério Público e a Magistratura.
Contudo, apesar de o momento grave na política brasileira e muito delicado, não é hora de qualquer autoridade se “abravatar”, pedindo que todos os procuradores renunciem coletiva. Raivosamente, prometendo parar tudo, pedir demissão coletiva, não será solução para nada. É hora dos movimentos sociais organizados se unirem contra a classe política, de forma apartidária, exigindo que faça valer a vontade dos milhões de eleitores que também foram estuprados pelos políticos, em sua inocências. Hoje, os empresários de construtoras envolvidos em caixa 2 para pagar dívidas de campanha, foram condenados pelo juiz Sérgio Moro, o foram pela prática de Caixa 2 das campanhas eleitorais. A anistia, se tivesse sido aprovado como muitos deputados pretendiam, todos os já condenados também seriam beneficiados pela manobra juridicamente burra e descabida.
Felizmente, a voz das ruas foi mais forte do que à vontade e os interesses dos políticos. A anistia ao caixa 2 como queriam, foi derrotada. Porém, os “representantes do povo” derrotados, se voltaram contra quem os investiga: o Ministério Público e o Judiciário, enquadrando-os na mesma lei, como se não possuíssem leis próprias para puni-los com a perda do cargo e aposentadorias compulsórias, recebendo parte de seus salários. Contudo, se são justas ou não essas punições é outro assunto que precisa ser discutido pelos parlamentares e também nas ruas. A voz das ruas é mais importante nesse momento que a ação de interesses dos políticos envolvidos em corrupção e legislando em causa própria.
Os eleitores não votaram nos representados para eles legislarem em causa própria; e, sim, na defesa dos interesses coletivos dos eleitores!