CÂNCERES E CÁRCERES
Os tumores apresentavam-se cheios de rubor, vigorantes, imponentes, dominadores; e o que dominavam?
- O momento, a vida cotidiana do país.
- Nossa, mas um tumor dominar tudo isso?
Sim, porque são tumores múltiplos dentro de tumores que podem sofrer a ação de tumores.
- Tu tá doido!!!!!
- Isso é um nó ininteligível, não pode um tumor ser tudo isso!!!!
As torres gêmeas, localizadas no Planalto Central, exatamente na Praça dos Três Poderes Podres, abrigam uma série de tumores, que podem sofrer de tumores; que aprisionam as vontades, as liberdades desejadas do povo, os anseios de democracia vicejante, as definições maltrapilhas de objetivos, e por que não?
O câncer, com o seu poder pretenso, influi inclusive no zodíaco, é um dos signos, no entanto, ninguém se olvida de que também é uma prisão, uma forma de definir, sobrepujar suas vítimas.
O câncer é um cárcere?
Depende, se o câncer se abriga no âmago de um corpo cambaleante, frágil, exposto ao sucumbir, portanto, sem defesas, sim; pois esse corpo passa o seu existir preso a uma luta desigual, um desfortúnio, uma prisão.
O crescimento desordenado das células no organismo debilitado se propaga numa velocidade inimaginável; bem vestidas, bem organizadas, com uma constituição molecular bem arquitetada, com tecidos excepcionalmente estruturados do ponto de vista organizacional, formam o cenário de um ataque perfeito a um corpo moribundo.
As células que compõem esse corpo se saturam, aparentam fraqueza, impotência, um pseudo conformismo com o cenário e, diante do câncer aterrorizante, chora, lamenta não ter quimioterapia capaz de deter a escalada dos efeitos devastadores dos cânceres.
No entanto, da mesma forma disforme que as células infames de propagam, os corpos vitimados se unem de maneira vigorosa, esperneando, lutando com o único antídoto capaz de vencer esses cânceres: o voto consciente.
Sereno, o veneno oposto invade a corrente sanguínea da democracia retumbante, da aspiração mais notória do tecido celular; a recomposição de objetivos comuns, que por meio de composições vigorosas de consciências, de labutas incondicionais, enfrentam ideologias ultrapassadas promovendo a mais bela das vitórias, qual seja: colocando todos os cânceres em intransponíveis cárceres.
- O momento, a vida cotidiana do país.
- Nossa, mas um tumor dominar tudo isso?
Sim, porque são tumores múltiplos dentro de tumores que podem sofrer a ação de tumores.
- Tu tá doido!!!!!
- Isso é um nó ininteligível, não pode um tumor ser tudo isso!!!!
As torres gêmeas, localizadas no Planalto Central, exatamente na Praça dos Três Poderes Podres, abrigam uma série de tumores, que podem sofrer de tumores; que aprisionam as vontades, as liberdades desejadas do povo, os anseios de democracia vicejante, as definições maltrapilhas de objetivos, e por que não?
O câncer, com o seu poder pretenso, influi inclusive no zodíaco, é um dos signos, no entanto, ninguém se olvida de que também é uma prisão, uma forma de definir, sobrepujar suas vítimas.
O câncer é um cárcere?
Depende, se o câncer se abriga no âmago de um corpo cambaleante, frágil, exposto ao sucumbir, portanto, sem defesas, sim; pois esse corpo passa o seu existir preso a uma luta desigual, um desfortúnio, uma prisão.
O crescimento desordenado das células no organismo debilitado se propaga numa velocidade inimaginável; bem vestidas, bem organizadas, com uma constituição molecular bem arquitetada, com tecidos excepcionalmente estruturados do ponto de vista organizacional, formam o cenário de um ataque perfeito a um corpo moribundo.
As células que compõem esse corpo se saturam, aparentam fraqueza, impotência, um pseudo conformismo com o cenário e, diante do câncer aterrorizante, chora, lamenta não ter quimioterapia capaz de deter a escalada dos efeitos devastadores dos cânceres.
No entanto, da mesma forma disforme que as células infames de propagam, os corpos vitimados se unem de maneira vigorosa, esperneando, lutando com o único antídoto capaz de vencer esses cânceres: o voto consciente.
Sereno, o veneno oposto invade a corrente sanguínea da democracia retumbante, da aspiração mais notória do tecido celular; a recomposição de objetivos comuns, que por meio de composições vigorosas de consciências, de labutas incondicionais, enfrentam ideologias ultrapassadas promovendo a mais bela das vitórias, qual seja: colocando todos os cânceres em intransponíveis cárceres.