Não existe papo mais chato e enjoado do que o dos beberrões.
Já passei por isso, (hoje abandonei as bebidas), admito que provei esses instantes ridículos nos quais o pinguço repete bobagens sem cansar.
Perscrutando as opiniões dos internautas, é fácil constatar que todos falam sobre tudo, um monte de especialistas costuma dar vereditos, sondar atitudes, considerar engraçado, criticar (principalmente), definir rumos, enfim, nenhum tema afastará um comentário “perfeito”.
Espantado percebo que vários meninos opinam como se fossem os donos da verdade, não revelam a menor tolerância nem valorizam o respeito ao pensamento alheio.
Quem são os meninos, Ilmar?
Possuo 45 primaveras, posso garantir que o avançar das estações traz uma compreensão bem objetiva e inquestionável:
Não sabemos porcaria alguma.
A maturidade leva a perceber que a convicção pertence aos imbecis, começamos, então, a ouvir bastante e perdemos o desejo de apresentar infalíveis soluções.
Na net e fora das telas de um PC não, meninos, jovens que possuem 20 anos, talvez 25, 30, 35, eles acreditam abraçar a verdade.
Além da pouca sabedoria, que apenas o tempo fornece, certos meninos jamais beberam as preciosas lições escolares.
Largaram cursos no meio do caminho, escolheram não estudar, nunca leram algo com profundidade, curtem uma maconha antes da balada e não dispensam as tatuagens.
Ofereço um convite oportuno demais: Calem a boca, manés!
* Retornando ao mundo real, os beberrões, aqueles que tomam cervejas todos os sábados, domingos e feriados, eles discutem qualquer coisa.
Um vizinho, policial, autoridade máxima, alegre conversava com outros vizinhos e, após consumir várias latinhas geladas, afirmou:
_ O ser humano...
Não escutei o final da afirmação, porém, outra vez, constatei que nossa capacidade de expressar idéias estúpidas mereceria um grande prêmio.
* Ultimamente estou ficando muito folgadão, tenho evitado utilizar os famosos buzus, contrato um táxi ou um conhecido objetivando alcançar os destinos desejados.
Mas um imprevisto me fez enfrentar um buzu.
Sentei num banco isolado, tentava escutar meu MP3, curtindo RC ou um rock bacana, tentando não escutar as conversas inteligentes as quais lotam os ônibus.
Uma jovem, sem poder sentar, se posicionou ao lado.
Conciliando ligações no celular e o equilíbrio, a moça quase caiu em cima de mim. Vai pra lá, vem cá, minha paciência foi supertestada.
É difícil adivinhar o conteúdo dessas ligações, pois os diálogos ficaram escassos, as palavras formam palavrões e frases nada literárias.
Afinal de contas, no celular conversamos o quê?
_ Estou indo, estou chegando, daqui a pouco...
* Lembrei do vizinho beberrão, o policial que, nas horas vagas, sempre opta por encarar latinhas de cerveja.
Certamente ele conseguiria desvendar minhas dúvidas.
Marciano ou morador de Saturno, o cara parece sacar o ser humano.
Um abraço!
Já passei por isso, (hoje abandonei as bebidas), admito que provei esses instantes ridículos nos quais o pinguço repete bobagens sem cansar.
Perscrutando as opiniões dos internautas, é fácil constatar que todos falam sobre tudo, um monte de especialistas costuma dar vereditos, sondar atitudes, considerar engraçado, criticar (principalmente), definir rumos, enfim, nenhum tema afastará um comentário “perfeito”.
Espantado percebo que vários meninos opinam como se fossem os donos da verdade, não revelam a menor tolerância nem valorizam o respeito ao pensamento alheio.
Quem são os meninos, Ilmar?
Possuo 45 primaveras, posso garantir que o avançar das estações traz uma compreensão bem objetiva e inquestionável:
Não sabemos porcaria alguma.
A maturidade leva a perceber que a convicção pertence aos imbecis, começamos, então, a ouvir bastante e perdemos o desejo de apresentar infalíveis soluções.
Na net e fora das telas de um PC não, meninos, jovens que possuem 20 anos, talvez 25, 30, 35, eles acreditam abraçar a verdade.
Além da pouca sabedoria, que apenas o tempo fornece, certos meninos jamais beberam as preciosas lições escolares.
Largaram cursos no meio do caminho, escolheram não estudar, nunca leram algo com profundidade, curtem uma maconha antes da balada e não dispensam as tatuagens.
Ofereço um convite oportuno demais: Calem a boca, manés!
* Retornando ao mundo real, os beberrões, aqueles que tomam cervejas todos os sábados, domingos e feriados, eles discutem qualquer coisa.
Um vizinho, policial, autoridade máxima, alegre conversava com outros vizinhos e, após consumir várias latinhas geladas, afirmou:
_ O ser humano...
Não escutei o final da afirmação, porém, outra vez, constatei que nossa capacidade de expressar idéias estúpidas mereceria um grande prêmio.
* Ultimamente estou ficando muito folgadão, tenho evitado utilizar os famosos buzus, contrato um táxi ou um conhecido objetivando alcançar os destinos desejados.
Mas um imprevisto me fez enfrentar um buzu.
Sentei num banco isolado, tentava escutar meu MP3, curtindo RC ou um rock bacana, tentando não escutar as conversas inteligentes as quais lotam os ônibus.
Uma jovem, sem poder sentar, se posicionou ao lado.
Conciliando ligações no celular e o equilíbrio, a moça quase caiu em cima de mim. Vai pra lá, vem cá, minha paciência foi supertestada.
É difícil adivinhar o conteúdo dessas ligações, pois os diálogos ficaram escassos, as palavras formam palavrões e frases nada literárias.
Afinal de contas, no celular conversamos o quê?
_ Estou indo, estou chegando, daqui a pouco...
* Lembrei do vizinho beberrão, o policial que, nas horas vagas, sempre opta por encarar latinhas de cerveja.
Certamente ele conseguiria desvendar minhas dúvidas.
Marciano ou morador de Saturno, o cara parece sacar o ser humano.
Um abraço!