UM PONTO PERDIDO.
UM PONTO PERDIDO.
Assim como é o serrote para o marceneiro e o martelo para o carpinteiro, a colher é para o pedreiro, como a agulha para a costureira.
Assim como para todos, o taxi é para o taxista, sua imprescindível ferramenta de trabalho.
Há profissões que tornaram-se raras, quase extintas: relojoeiros, alfaiates, sapateiros, entre tantas.
Dentro de pouco tempo: Taxistas.
Existirão, é claro, os teimosos saudosistas, parados em algum ponto, limpando o pó de suas ferramentas de trabalho, como um velho amigo conversando com seu taxi, à espera dos raros passageiros.
Ivan de Souza machado