E se a Dilma voltar?
Suponhamos que a Dilma consiga virar o jogo e volte a segurar as rédeas do poder. Não desejo isso, mas neste país do 7 a 1, coisa que nenhum brasileiro em sã consciência (ou depois do décimo copo de cerveja) seria capaz de prever, tudo pode acontecer. Neste país em que tanta gente tem o seu preço estampado na testa, em que justiça tarda e falha, enfim, digamos que ela consiga provar que tudo não passou de mero equívoco, que se algo ilícito aconteceu dentro da sua raia não teve um fio de cabelo dela envolvido - ou seja, se conseguir provar que todos nós, os magistrados e a imprensa somos um bando de mentecaptos e que não pensamos (nem dizemos) coisa com coisa. Então ela subirá a rampa do Planalto cuspindo em todos que questionaram sua absoluta lisura. Imagine então com que fúria vai querer detonar o Temer & Cia. Imagine o ódio visceral que tomará conta de todas suas veias para fritar o dr. Michel em óleo quente. Não haverá em todos os universos uma mulher com mais sede de vingança. Se este capítulo já estiver planejado para a novela mexicana que se tornou a política brasileira, não quero estar na pele do pai do Michelzinho. Ela vai amaldiçoá-lo até a milésima geração e nisso não terá espaço pra esquema, propina ou qualquer tipo de negociata. Que ele reze pra ela e seu querido mentor serem banidos de vez deste teatro de quinta categoria que os nossos prezados eleitos nunca se cansam de fazer. Caso contrário, não quero estar na pele dele.
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