Rasgando o verbo
Já que o sono não vem...
Fico aqui a imaginar como seria a minha vida sem tantas preocupações e percalços.
Se tudo aquilo que eu sonhar de fato fosse realidade...
A liberdade não seria apenas estampada na alma como também tatuada no corpo.
Todos de fato reconheceriam pelo brilho do meu olhar, agora turvo e repleto de cicatrizes. Assim como a minha essência ferida e mutilada.
No momento...
Nada de cobranças!
Nem tão pouco eleger os culpados.
Somos frutos das escolhas que realizamos.
E nem sempre colhemos o que plantamos!
Há momentos, por mais que desejamos, não encontramos a saída...
E o cotidiano faz com que nos emaranhamos em um labirinto que parece não ter fim...
Não é sempre que todo mundo é igual ao seu meio... Ao espaço que convive...
E foi ai que descobri que sou diferente!
Se eles preferem o branco...
Eu fico com o preto.
Se escolhem o funk...
Agarro-me com unhas e dentes o meu velho e bom rock n’ roll.
E se aderem à hipocrisia...
Eu opto pela mais vil e dura realidade mesmo que seja cruel.
Se me criticam...
Se me oprimem...
Não me deixo abater como antes.
E se for necessário: EU GRITO!
Não quero ser mais quem eu não sou.
E se alguém decide ir de encontro a quebrar as regras e rasgar as convenções sociais, quem sou eu para julgar?
Até podem me convidar que eu vou junto.
Quem não tem telhado de vidro que atire a primeira pedra...
O importante é realizar algo que faça com que nos sintamos bem.
O que for de menos...
É só largarmos pelo meio do caminho!