Delicias do dia-a-dia
Descendo a escadaria feito chama, gente, enxame no Brás, há cobiça no olhar.
Desejo e um que de desespero.
São Paulo, milhares de nomes.
Onde quer que eu me encontre com essa dama deselegante, a poeira cinzenta me consome a vista.
Na urgência em chegar em casa, aspirantes, tornam-se monstros.
Ele sempre de olho nela. Espreita silenciosamente a deixa. E, ao que estava acostumada a dar - importância, ela deixou pra lá, os porquês.
Quarenta e dois anos, a carne pulsa numa sangria da sufocada calça que a aperta e a cada passo, instiga e dá ideia.
Viver a arrogância de um verbete sacana, ela diz que quer. Do malandro olhar ... Hey! Alguém me chama (...) Próxima estação... Itaim Paulista.